Cientistas criam método que aponta antidepressivo ideal para cada paciente
A depressão afeta cerca de 350 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), mas apenas um terço dos pacientes continuam usando o primeiro antidepressivo prescrito. Embora os tratamentos atualmente disponíveis sejam seguros, a troca de medicamentos é muito comum, pois cada paciente responde de forma particular a um determinado antidepressivo.
Até agora, não havia avaliações clínicas que podiam prever com um alto grau de certeza a resposta de uma pessoa ao medicamento específico. Mas isso está prestes a mudar.
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Publicado no periódico PLOS Biology e liderado pela cientista Marianne Müller e uma equipe do centro Médico Universitário Mainz e do Instituto Max Planck de Psiquiatria, na Alemanha, um estudo mostrou que há um meio de identificar biomarcadores associados a uma resposta positiva aos antidepressivos.
Para isso, os cientistas fizeram testes em camundongos, apontando quem tinha uma boa resposta ao tratamento antidepressivo e quem tinha uma fraca, com base nos genes dos animais. Segundo os pesquisadores, as condições analisadas nos ratos podem facilitar a identificação de biomarcadores válidos para a resposta ao tratamento antidepressivo e potencialmente ser aplicados em seres humanos.
"Nós conseguimos identificar um conjunto de genes associados à resposta antidepressiva no rato modelo e depois validamos em pacientes diagnosticados com depressão", explicou Tania Carrillo-Roa, do Instituto Max Planck de Psiquiatria. De acordo com a cientista, isso sugere que as marcas moleculares associadas à resposta antidepressiva no rato poderiam, de fato, prever o resultado do tratamento no paciente.
Segundo os autores do estudo, a identificação de biomarcadores melhoraria drasticamente a qualidade do tratamento em pacientes com depressão.
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