Correr faz o bumbum e os seios caírem?
Apesar de ser um esporte cheio de benefícios para a saúde, a corrida também tem lá seus efeitos negativos. Lesões nas articulações e envelhecimento precoce são alguns dos "prejuízos" que a atividade traz quando você não toma os devidos cuidados. Outro "efeito colateral" --que preocupa somente as mulheres -- é se a modalidade faz o bumbum e os seios caírem, já que essas partes do corpo podem balançar um pouco quando as corredoras dão suas passadas.
O impacto da corrida faz os seios caírem?
A resposta é sim, mas fique tranquila: isso é algo que você consegue evitar facilmente. Um estudo da Universidade de Portsmouth, na Inglaterra, aponta que a oscilação das mamas durante a corrida pode chegar a até 21 cm -- e isso vale para qualquer tamanho de peito. O sobe e desce constante pode comprometer os ligamentos de Cooper, responsáveis por sustentar as mamas.
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Como prevenir o problema
Há duas maneiras simples de evitar a flacidez nos seios gerada por motivos mecânicos. A primeira é utilizar um top adequado para a prática esportiva. A peça deve ser bem firme e proporcionar boa sustentação aos seios, para que eles não se movimentem durante a atividade. A segunda --e não menos importante -- é investir em exercícios para fortalecer a musculatura do peitoral (supino, crucifixo, flexão de braços), o que reduz a flacidez e também ajuda na sustentação das mamas.
O bumbum também pode cair?
Sim. No bumbum temos músculos e gordura. Como você sabe, a corrida é um esporte que proporciona grande queima de gordura. Se esse tecido adiposo perdido não for ocupado por músculos, a pele perde sustentação e o bumbum fica flácido.
Para minimizar o problema, invista em exercícios que trabalham os glúteos, como agachamento, levantamento terra e afundo. Usar bermudas ou calças que possuem compressão diminui a "vibração" do bumbum durante a corrida, minimizando uma possível flacidez pelo movimento. No entanto, ela é pequena e não tem tanta culpa na queda do bumbum quanto a falta de músculos.
Fontes: Marcus Vinicius Grecco, chefe do departamento de educação física do Laboratório de Estudo do Movimento do Instituto de Ortopedia da Faculdade de Medicina da USP; Silvia Nahas, médica dermatologista do Hospital Sírio-Libanês.
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