Remédio para combater leucemia pode curar câncer de ovário raro
Uma droga anticancerígena usada para combater a leucemia se mostrou promissora contra um tipo de câncer de ovário raro e agressivo, que atinge mulheres jovens e meninas. É o que revelou um estudo liderado pelo TGen (Translational Genomics Research Institute).
Como o tratamento atual para esse câncer tem taxas de sucesso baixas, além de alta toxicidade, o TGen resolveu buscar novas terapias para tratar essas mulheres.
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Estudos anteriores já haviam relevado que uma mutação no gene SMARCA4, associada ao câncer de pulmão, cérebro e pâncreas, era a causa genética da doença.
Na pesquisa recente, publicada no Clinical Cancer Research, os cientistas do TGen descobriram que os tumores eram impulsionados pela inativação do gene SMARCA4.
Eles, então, passaram a estudar drogas já aprovadas pelo FDA que pudessem ser efetivas contra a doença. "Identificamos o ponatinib como o medicamento aprovado mais efetivo", afirmou Jessica Lang, co-autora do estudo.
Em modelos de laboratório, a droga atrasou em quatro vezes o tempo de duplicação de tumores, além de reduzir 58,6% dos volumes de tumores.
Os resultados sugerem que o ponatinib deve ser testado para uso em pacientes com esse tipo de câncer de ovário em ensaios clínicos.
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