Ajuda até na ressaca! 7 motivos para abusar da água de coco
Composta predominantemente por água (95% de seu conteúdo), vitaminas, sais minerais, carboidratos, aminoácidos e antioxidantes, a água de coco promove benefícios que vão da hidratação à diminuição do estresse, passando pela prevenção de doenças como o câncer. Abaixo, conheça sete vantagens:
1) Excelente para hidratação
A água de coco tem alto poder hidratante, já que é capaz de reabastecer o corpo humano de água e dos eletrólitos eliminados pelo suor e pela urina. Ela é eficaz na desidratação por diarreia e vômitos e também tem uma boa aceitação entre pacientes que fazem quimioterapia e sofrem com enjoos. Além disso, a bebida tem sido muito utilizada durante e após a prática de exercícios físicos.
Ao comparar a composição da água de coco com a composição das bebidas para o esporte (os isotônicos), constata-se que a ela possui 20 vezes mais potássio, 3 vezes mais cloretos, 1,5 vez mais magnésio, quase a metade de sódio e praticamente a mesma quantidade de açúcares. Sendo assim, ela hidrata e repõe os eletrólitos necessários com a vantagem da maior reposição de potássio, além de ser natural.
2) Ajuda a diminuir o cansaço e o estresse
Quando estamos com sede é sinal de que já estamos desidratados. Esse estado provoca uma lentidão nas funções do organismo, nas atividades cerebrais, levando ao cansaço mental e na diminuição das funções musculares, promovendo a fadiga. Os minerais presentes na água de coco (magnésio e potássio) auxiliam na redução do cansaço e do estresse.
3) Combate à ressaca
Ao ingerir bebidas alcoólicas, estimulamos a eliminação de água através da urina. Os efeitos dessa desidratação causam os famosos sintomas da ressaca: dor de cabeça, fadiga, mal-estar, sede, tontura e náuseas. Beber água de coco (cerca de 500ml a 1000ml) horas depois ou no dia seguinte à bebedeira promoverá a reposição dos líquidos e eletrólitos perdidos, amenizando os desconfortos. A quantidade exata dependerá de cada organismo e do tanto de álcool consumido.
4) Atenua o envelhecimento
A propriedade antienvelhecimento da água de coco é devida a substâncias antioxidantes como, vitamina C, complexo B e o aminoácido arginina. A principal ação dos antioxidantes é diminuir os malefícios dos radicais livres, a que estamos expostos diariamente. O efeito antienvelhecimento traz benefícios para todas as células, mas como a pele é o maior órgão do corpo, é nela que verificamos os maiores ganhos. Beber água de coco também melhora a hidratação da pele, diminui a oleosidade.
5) Contribui para a saúde dos rins
Considerada um diurético natural, a água de coco favorece a saúde dos rins por conter grande quantidade de água. Quanto mais água bebemos, seja ela natural ou de coco, mais urinamos, minimizando as chances de formação de cálculos renais. Além disso, o aumento da diurese (frequência urinária) contribui para proteger o trato urinário das bactérias causadoras de infecções.
6) Auxilia na prevenção e tratamento de doenças
Pesquisas sobre os nutrientes da água de coco têm demonstrado benefícios da bebida contra algumas doenças, como na prevenção ao câncer. Uma célula que acumula muito radical livre é uma célula com maior tendência a se tornar cancerígena. Como a água de coco tem propriedades antioxidantes, ela protege em, última análise, a formação de neoplasias por essa via oxidativa. A bebida também possui efeitos positivos no controle da pressão arterial tanto pela presença de potássio em sua composição quanto pela sua atuação como diurético.
7) Perda de peso
A água de coco auxilia na perda de peso por possuir baixa densidade calórica e fornecer vitaminas e minerais importantes para os processos metabólicos de geração de energia.
Por se tratar de uma bebida natural —não contém corantes nem conservantes—, e ser fonte de nutrientes, ela pode ser inserida em dietas que objetivam perda ou manutenção de peso e reeducação alimentar. Deve-se ressaltar, no entanto, que ingeri-la isoladamente não é suficiente para emagrecer, é necessário adotar hábitos de vida saudáveis, reduzir o consumo de alimentos industrializados altamente calóricos e fazer atividades físicas.
Fontes: Glenda Petarli, nutricionista; Christian Kelly Nunes Ponzo, gastroenterologista e nutróloga.
*Com matéria de março de 2018.
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