Entre todas as drogas, álcool e tabaco são a maior ameaça para sua saúde
Discute-se muito dos perigos das drogas ilícitas, mas os verdadeiros vilões para seu bem-estar estão à venda na padaria da esquina. De acordo com um novo estudo publicado nesta sexta (11) no periódico Addiction, o uso de álcool e tabaco custou à população mais de 250 milhões de anos de vida ajustados pela incapacidade no ano de 2015. As drogas ilícitas custaram mais de dez milhões.
O relatório, chamado de 'Estatísticas Globais sobre Álcool, Tabaco e Uso de Drogas Ilícitas: Relatório de Status de 2017', usou dados obtidos principalmente da OMS (Organização Mundial de Saúde), do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime e do Instituto de Medições e Avaliação da Saúde. Os autores observam que há limitações importantes aos dados, especialmente para drogas ilícitas, mas acreditam que colocar todas essas informações em um só lugar facilitará aos governos e agências internacionais o desenvolvimento de políticas para combater o uso de substâncias.
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Europa foi o maior consumidor; América Latina tem poucos dados
O maior impacto para a saúde decorrente do uso de substâncias foi atribuído ao tabagismo e o menor foi atribuído a drogas ilícitas. Estimativas globais sugerem que quase um em cada sete adultos (15,2%) fumam e um em cada cinco adultos relatam pelo menos uma ocasião de uso pesado de álcool no último mês.
Comparado com o resto do mundo, a Europa (Central, Oriental e Ocidental) registrou maior consumo de álcool per capita (11,61, 11,98 e 11,09 litros, respectivamente). As mesmas regiões europeias também apresentaram as maiores prevalências de tabagismo (Europa Oriental com 24,2%, Europa Central com 23,7% e Europa Ocidental com 20,9%).
Em contraste, o uso de drogas ilícitas era muito menos comum. Estima-se que menos de uma em cada vinte pessoas usou maconha no ano passado, e estimativas muito mais baixas foram observadas para anfetaminas, opioides e cocaína. Os locais de maior consumo incluíam Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia. Os EUA e o Canadá tiveram uma das maiores taxas de dependência de maconha, opiáceos e cocaína. Austrália e Nova Zelândia tiveram a maior prevalência de dependência de anfetaminas.
Alguns países e regiões (por exemplo, África, Caribe e América Latina, regiões da Ásia) têm pouco ou nenhum dado sobre o uso de substâncias e a carga de saúde associada.
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