Com sintomas comuns, câncer de estômago geralmente é diagnosticado tarde
O câncer de estômago é mais frequente em homens --o quarto de maior incidência entre eles-- e em pessoas acima dos 50 anos, segundo o Inca (Instituo Nacional de Câncer).
Na maioria dos casos, esses tumores não são hereditários e surgem devido a hábitos ruins, como uma alimentação rica em sal, alimentos defumados, consumo excessivo de álcool e tabagismo, obesidade e falta de atividade física.
Veja também:
- Estudo associa 13 tipos de câncer a excesso de peso
- Omeprazol realmente pode causar câncer de estômago?
- Células do nariz podem ajudar a diagnosticar câncer no pulmão
Sintomas são vagos
Os sintomas da doença podem passar despercebidos, mas também é possível confundir os incômodos com mal-estar ou estresse. O paciente pode sentir:
- perda de apetite,
- indigestão e queimação na boca do estômago, como uma azia constante,
- perda de peso,
- dificuldade para engolir e
- vômito.
Como vários dos sintomas não parecem indicar uma doença grave, muitos pacientes demoram para ter um diagnóstico. Cerca de 80% dos casos de câncer de estômago no Brasil são descobertos em um estágio avançado, dificultando o tratamento. O ideal seria recomendar uma endoscopia a cada três anos para quem tem fatores de risco.
Tratamentos incluem quimio e radio
É possível identificar o câncer no estômago com um exame simples de endoscopia --o resultado pode demorar de três a sete dias para ser obtido. Confirmando o diagnóstico é preciso saber o tamanho do tumor, onde se localiza e se células cancerosas se espalharam, para indicar um tratamento adequado.
Caso a doença esteja em um estágio inicial, a abordagem pode ser uma raspagem no estômago ou uma cirurgia para retirada do tumor. Se o diagnóstico for precoce, a chance de cura chega a 90%. No entanto, se o tumor estiver um pouco mais enraizado, além da cirurgia para retirá-lo, será preciso fazer quimioterapia ou radioterapia. Quanto mais tarde começar o tratamento, piores as probabilidades de recuperação.
É possível ainda fazer sessões de imunoterapia para diminuir o tumor.
Fontes: Felipe Coimbra, diretor da Cirurgia Abdominal do A.C.Camargo Cancer. Renata D'Alpino, oncologista do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, e Robson Moura, cancerologista e Presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia, consultados em matéria do dia 12/12/2017. Renata Arakelian, oncologista do CPO (Centro Paulista de Oncologia) e Auro Del Giglio, oncologista do HCor (Hospital do Coração), consultadas em matéria do dia 17/08/2017.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.