Minha memória é péssima. Quando o esquecimento não é normal?
"Minha memória não anda lá essas coisas e estou preocupado. Qual a diferença do esquecimento normal para o causado por um problema de saúde?
Esquecer das coisas, todo mundo esquece, independentemente da idade. É normal esquecer o fone de ouvido no trabalho ou não se lembrar de comprar azeite no supermercado. Mas a memória falha se torna um problema quando começa a interferir no dia a dia e a prejudicar tarefas que antes eram realizadas sem dificuldades.
O esquecimento anormal leva a problemas no trabalho, já que o indivíduo não se lembra de reuniões e datas de entrega. Em casa, as dificuldades não são poucas, uma vez que deixar o forno ou uma boca do fogão acesos pode ser frequente --e perigoso.
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Se a memória falha for repetitiva e mudar sua rotina, é essencial se consultar com um médico. As causas podem ser diversas, indo desde dificuldade de sono ou um problema hormonal até depressão ou doenças neurológicas, como o Alzheimer.
Na maioria dos casos, o quadro pode ser revertido com reposições hormonais e medicamentos. Mas o ideal é investir na prevenção, ou melhor, deixar o cérebro ativo.
Não existe uma fonte da juventude, mas algumas práticas podem ajudar: faça atividade aeróbica (140 a 150 minutos por semana, elevando sua frequência cardíaca); mantenha o cérebro desafiado e em atividade, fazendo crochê, cerâmica, aprendendo uma nova língua, indo ao cinema, lendo um livro, etc.; invista em uma dieta rica em rica em peixes, azeite, amêndoas, grãos integrais, nozes, tomate e espinafre; controle fatores de risco para doenças cardiovasculares e mantenha relacionamentos sociais e familiares, já que ficar isolado diminui a capacidade cognitiva.
Fontes: Leonardo Cruz Souza é o vice coordenador do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia; Ivan Hideyo Okamoto, neurologista e um dos integrantes do Instituto do Cérebro, aqui da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein
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