Filtros de Snapchat aumentam procura por cirurgia plástica
Em busca da selfie perfeita, uma nova onda de pedidos por cirurgias plásticas tem preocupado os médicos americanos. Trata-se da “dismorfia do Snapchat”, na qual as pessoas estão pedindo para que fiquem iguais aos filtros dos aplicativos.
O termo distrofia está ligado ao transtorno dismórfico corporal-- caracterizado pela obsessão sobre falhas físicas, mesmo aquelas que podem ser invisíveis para os outros. Esta não é a primeira vez que especialistas levantam preocupações sobre as conotações negativas que os filtros dos apps.
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Estudos também mostraram que selfies altamente editadas podem contribuir para a insatisfação corporal em adolescentes.
Aqueles que passam mais tempo nas mídias sociais têm um nível mais alto de insatisfação corporal. "Agora, não são apenas celebridades propagando padrões de beleza: é um colega de classe, um colega de trabalho ou um amigo", escreveu um dos autores no periódico Jama Facial Plastic Surgery.
No ano passado, a pesquisa da American Academy of Facial Plastic and Reconstructive Surgery (AAFPRS) revelou que 55% dos cirurgiões observaram um aumento na demanda de pacientes que buscavam melhorar sua aparência em selfies, um aumento de 13% em relação a 2016.
Já que por enquanto não existe uma solução rápida para o problema, os autores dizem que a melhor opção para pessoas com suspeita de TDC não é a cirurgia, o que poderia piorar o problema, mas a intervenção psicológica, como a terapia cognitivo-comportamental. Além disso, diminuir o tempo nas redes sociais também poderia combater o problema e deixar os jovens livres de padrões mostrados de forma exacerbada na internet.
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