Música é algo presente desde o começo da sociedade. Mas mesmo sendo algo tão natural ao ser humano, por que algumas músicas nos fazem querer dançar mais do que outras? A ciência chegou a uma explicação.
Pesquisadores australianos publicaram um estudo no periódico PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences) analisando a fisiologia do cérebro quando voluntários ouviam música.
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Eles já sabiam que, tipicamente, as pessoas costumam se movimentar em músicas com uma batida pulsante, pois conseguem bater os pés ou balançar a cabeça no ritmo.
Por meio de um eletroencefalograma, eles executaram dois tipos de músicas: um ritmo regular e outra mais complexa, com variação de tons mais baixos (130 Hz) ou mais altos (1236.8 Hz).
Ao analisar o resultado dos exames percebeu-se que a atividade do córtex cerebral era melhorada quando a batida percebida tinha mais sons graves, o que estimula as pessoas a se movimentarem durante a música. Por isso que normalmente os instrumentos mais graves, como o baixo ou a bateria, são usados para criar a fundação do ritmo.