Cientistas acreditam que Monalisa sofria de hipotireoidismo; entenda
Poucas obras de arte renderam tanto debate como a Monalisa, pintada por Leonardo da Vinci, pintado em 1503. Sua expressão, seus olhos (que dizem acompanhar o espectador independente do ângulo no qual ele esteja), o formato do rosto e até os tons da tela são questões comentadas até hoje no mundo todo.
Nos últimos anos, médicos reumatologistas e endocrinologistas que examinaram a pintura sugeriram que a misteriosa mulher que posou para o retrato sofreu lesões de pele e inchaço como resultado de um distúrbio lipídico e doença cardíaca.
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No entanto, um novo estudo publicado no periódico Mayo Clinic Proceedings sugere agora que o hipotireoidismo pode ter sido responsável por seus traços distintivos.
A verdade é que pouco se sabe sobre Lisa Gherardini, a nobre italiana a quem associam o rosto tão conhecido.
Na pintura, suas mãos mostram sinais de inchaço, e os fios de seu cabelo parecem finos --sintomas considerados comuns pela falta de quantidade suficiente de hormônio em quem tem a doença.
"Em muitos aspectos, é o fascínio das imperfeições da doença que dão a esta obra-prima a sua misteriosa realidade e encanto”, escreveram os cientistas envolvidos na pesquisa.
Embora análises anteriores tenham sugerido que outras condições podem estar em jogo, os autores afirmam que uma doença cardíaca e distúrbio lipídico são improváveis, considerando que ela viveu até a idade de 63 anos e a medicina não era avançada para tratar esses tipos de doença na época.
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