Pessoas ocupadas fazem escolhas mais saudáveis, diz estudo
Estar ocupado é muitas vezes considerado uma aflição moderna, mas o status também pode ajudá-lo a tomar decisões que o beneficiem a longo prazo, de acordo com uma nova pesquisa publicada no periódico Journal of Consumer Research.
Todos os dias, tomamos decisões que envolvem a escolha entre nosso bem-estar imediato e futuro. Por exemplo, vamos a academia depois do trabalho, ou simplesmente voltamos para casa para relaxar em frente à televisão? Economizamos dinheiro para a aposentadoria, ou curtimos uma viagem? De sobremesa, escolhemos frutas ou um brigadeiro?
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De acordo com Amitava Chattopadhyay, um dos autores do estudo, quando percebemos que estamos ocupados, isso aumenta nossa autoestima, inclinando a balança em favor da escolha que trará maiores benefícios.
No novo artigo, Chattopadhyay e sua equipe de cientistas mostram que a mera percepção de si como uma pessoa ocupada, ou o que eles chamam de uma mentalidade ocupada, é um "distintivo de honra" que pode ser aproveitado para promover um melhor autocontrole.
A pesquisa mostra que, enquanto algumas pessoas que se sentem sob pressão de tempo tendem a ficar ansiosas e tomar decisões hedônicas, aquelas que simplesmente pensam em si mesmas como ocupadas tendem a fazer boas escolhas como resultado do reconhecimento sua autoimportância.
Como a análise foi feita
Em uma série de testes, os pesquisadores buscaram ativar a “mentalidade ocupada” dos participantes por vários meios. Às vezes, eles os expunham a mensagens que sugeriam sutilmente que eram pessoas ocupadas. Em outros experimentos, eles pediram que os voluntários escrevessem o que os mantinham ocupados.
Eles foram então solicitados a tomar decisões em diferentes domínios de autocontrole relacionados ao consumo de alimentos, exercícios ou aposentadoria, por exemplo. Aqueles que foram lembrados de seu estilo de vida ocupado estavam consistentemente mais inclinados a tomar decisões virtuosas.
É importante ressaltar que os estudos provaram que um sensação elevado de autoimportância era a principal razão por trás do aumento do autocontrole. "Quando temporariamente diminuímos o senso de importância pessoal dos participantes que, de outra forma, se sentiam ocupados, o efeito de autocontrole desapareceu", disse Chattopadhyay.
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