Redes sociais aumentam insatisfação de mulheres com seus corpos, diz estudo
Depois de olhar para perfis nas redes sociais de alguém que elas consideram mais atraentes, as mulheres veem seus corpos de forma mais negativa, de acordo com um novo estudo.
Publicada no periódico Body Image, a pesquisa avaliou 118 estudantes de 18 a 27 anos. Os participantes foram divididos em dois grupos.
O primeiro teve que entrar no Facebook e no Instagram por cinco minutos ou mais e encontrar pessoas da mesma idade que eles "explicitamente consideraram mais atraentes" do que eles mesmos. O segundo entrou nessas redes sociais também por pelo menos cinco minutos e entrar no perfil de um membro da família que não consideravam mais atraente.
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Em seguida, os pesquisadores pediram a todos os participantes que comentassem as fotos de seus colegas.
Antes e depois dessas tarefas, os participantes preencheram um questionário que perguntava o nível de insatisfação que sentiam com a aparência, usando uma escala que variava de "nenhum" a "muito".
Além disso, os voluntários avaliaram o quanto estavam insatisfeitos com a aparência geral e com o corpo, colocando uma linha vertical em uma linha horizontal de 10 cm. Os pesquisadores pontuaram as respostas "até o milímetro mais próximo", o que criou uma escala de 100 pontos.
Os resultados revelaram que, depois de interagir com indivíduos mais "atraentes" --pelo menos na visão delas--, a percepção das mulheres sobre sua própria aparência mudou, ao passo que interagir com os membros da família não teve qualquer influência sobre sua imagem corporal.
"O envolvimento com colegas atraentes nas mídias sociais aumenta o estado negativo da imagem corporal", explicam os pesquisadores do Departamento de Psicologia da York University, em Toronto, no Canadá.
"Quando nos comparamos com outras pessoas, isso tem o potencial de afetar a avaliação de nós mesmos", diz Jennifer Mills, que liderou o estudo. Segundo ela, esses dados mostram que é preciso educar os jovens sobre como o uso da mídia social pode alterar a forma como eles se sentem sobre si mesmos e como isso pode estar ligado a uma dieta rigorosa, distúrbios alimentares ou exercícios excessivos. "Eles são especialmente vulneráveis", conclui Mills.
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