Gengiva à mostra? Conheça três tratamentos para corrigir o sorriso
O sorriso é uma das caraterísticas mais marcantes de uma pessoa. Ele é responsável pelo aumento da autoestima e diz muito sobre a saúde bucal. No entanto, quando está "fora de compasso", pode se tornar sinônimo de vergonha e constrangimento para muitos. É o caso do sorriso gengival, no qual o lábio superior fica mais elevado mostrando grande parte da gengiva.
A alteração é causada por vários fatores, dentre os mais comuns estão a periodontite --inflamação nos tecidos que dão suporte aos dentes -- problemas musculares ou crescimento excessivo do maxilar.
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Como corrigir?
Os procedimentos mais utilizados para tratar a condição são a gengivoplastia, gengivectomia e a toxina butulínica. A técnica mais adequada varia de pessoa para pessoa, conforme as causas do problema. Por isso, a escolha do procedimento deve ser discutida com o especialista. Entenda melhor como funciona cada um deles.
Gengivectomia
Nela, é retirado o excesso de gengiva, causado principalmente pela periodontite, que provoca destruição da região gengival e dos ossos dos dentes. Após a remoção, que é feita com anestesia, um "cimento" cirúrgico é colocado. O paciente permanece com ele por sete dias, até que a gengiva fique totalmente cicatrizada. Todo o procedimento pode levar até 40 minutos.
Gengivoplastia
O dentista remove ou adequa o tecido gengival que não está envolvido com o suporte do dente. É considerado um tratamento apenas estético e, geralmente, o paciente que o realiza não tem periodontite ou outra doença bucal que altere a gengiva. O procedimento pode levar de 15 a 20 minutos.
Toxina butulínica
É um dos procedimentos mais indicados para quem sofre com hiperatividade muscular dos lábios --condição em que a musculatura da região se contrai excessivamente. A substância impede a liberação da acetilcolina na junção neuromuscular, inibindo a contração muscular. Diferentemente das outras técnicas explicadas acima, a aplicação da toxina butulínica precisa ser refeita, pois o bloqueio tende a durar entre três e quatro meses.
Fontes: Giuseppe A Romito, dentista e professor de periodontia da Faculdade de Odontologia da USP (Universidade de São Paulo); Jorge Saade, dentista e professor coordenador do curso de cirurgia plástica periodontal da Associação dos Cirurgiões Dentistas de Campinas e membro da Academia Americana de Periodontia.
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