24 horas de trabalho de parto? Entenda por que Sabrina passou por cesárea
Depois de quase 24 horas no hospital, finalmente a filha de Sabrina Sato, Zoe, chegou ao mundo. A apresentadora deu à luz nesta quinta-feira (29) em São Paulo. Muitas pessoas estavam preocupadas e ansiosas com a chegada da criança que "demorou" a nascer --a gestação durou 41 semanas, e o nascimento a partir de 42 é considerada pós-termo, situação em que alguns riscos ao feto podem ocorrer. Veja aqui até quando é saudável a gravidez se prolongar.
Desde o início da gravidez, a artista deixou clara a vontade de ter um parto natural, que pode durar muitas horas. No entanto, ao contrário de muitas mulheres, a apresentadora teve uma rotura de bolsa, condição rara que ocorre quando a membrana amniótica se rompe sem que a grávida esteja em trabalho de parto. Normalmente, a bolsa estoura quando as mulheres já estão com oito dedos de dilatação e o parto ocorre de maneira mais rápida.
É importante ressaltar que não necessariamente Sabrina ficou 24 horas em trabalho de parto. Esse foi o tempo de internação desde que a bolsa estourou sem dilatação.
VEJA TAMBÉM:
- Gravidez tardia aumenta a chance de nascimento de gêmeos, diz ciência
- IGTV VivaBem: sabia que o que você come pode alterar o cheiro do xixi?
- Você é o que sua mãe come: dieta na gravidez afeta crescimento da criança
No caso dela, os médicos optaram por uma cesárea já que a apresentadora não tinha contrações, dilatação suficiente e a bolsa já havia rompido há horas. Mas em que momento deve-se optar por esse procedimento? De acordo com especialistas ouvidos pelo UOL VivaBem, é importante que a mulher entre em trabalho de parto em até 24 horas após rotura.
Depois de mais de 12 horas em que o bebê está no abdômen, sem estar protegido por causa do rompimento da bolsa, haverá menor quantidade de líquido amniótico e, com isso, aumentam os riscos de infecção --os micróbios da vagina podem subir e, assim, infectar o feto. Além disso, o neném pode começar a beber o próprio xixi e ficar desidratado, uma vez que o sódio da urina pode acelerar a perda de água.
Outro fator de risco é adquirir atonia uterina, no qual o útero não consegue contrair depois que o bebê nasce. Isso pode gerar hemorragia pós-parto e, se não for cuidada a tempo, provoca a morte da mãe.
Fontes: Alexandre Pupo, ginecologista e obstetra do hospital Albert Einstein, que trabalha no projeto "Parto Adequado, união de forças hospitalares para reduzir o número de cesarianas"; Claudio Basbaum, médico ginecologista e obstetra do hospital São Luiz e percursor do Parto Humanizado e da técnica Shantala no Brasil.
SIGA O UOL VIVABEM NAS REDES SOCIAIS
Facebook - Instagram - YouTube
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.