Sem testa brilhante: uvas e azeite ajudam a melhorar saúde da pele oleosa
Todos os alimentos que ingerimos atuam de alguma maneira na nossa saúde. Pela corrente sanguínea, os nutrientes são aproveitados de acordo com as necessidades do organismo --incluindo a nutrição da pele, o maior órgão do corpo humano. Se a interação será boa ou ruim dependerá muito de cada comida e bebida e do tipo de pele de cada pessoa.
Marcada por um brilho constante causado pela produção exagerada das glândulas sebáceas, a pele oleosa pode se beneficiar muito com a ingestão de alimentos anti-inflamatórios e antioxidantes.
Confira a seguir os seis melhores, indicados pelos especialistas Betina Stefanello, médica dermatologista da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia); Marcela Voris, médica nutróloga da ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia) e Patrícia Peixoto, médica endocrinologista da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia).
Coloque no prato:
Ostras
Este molusco é um dos alimentos mais ricos em zinco à nossa disposição: 100 g trazem cerca de 75 mg do nutriente, que tem ação antioleosidade por conseguir diminuir a produção das glândulas sebáceas.
Sementes de abóbora
Como as ostras não são tão fáceis assim de encontrar em todo o Brasil, uma alternativa para a ingestão de zinco são as sementes de abóbora, normalmente consumidas torradas. Elas têm 10 mg de zinco a cada 100 g.
Azeite de oliva
As gorduras insaturadas do azeite alcançam a formação da barreira cutânea, fortalecendo-a e deixando as camadas externas da pele menos sujeitas à chegada da oleosidade produzida pelas glândulas sebáceas. Vale também para outros óleos vegetais, como o de girassol.
Uva
A fruta é riquíssima em polifenóis, antioxidantes e anti-inflamatórios naturais que impedem os processos inflamatórios das glândulas sebáceas que resultam em oleosidade exacerbada e acne. Se possível, coma as uvas com as cascas, pois é lá que está a maior concentração deste ativo.
Cenoura
Fonte de vitamina A, a cenoura é poderosa na renovação celular, o que ajuda a evitar que o excesso de sebo se fixe na epiderme (camada mais superficial da pele).
Laranja
A concentração de vitamina C nas frutas cítricas beneficia a pele oleosa ao fazer a imunomodulação do sebo, ou seja, equilibrar a produção das glândulas sebáceas. Vale também para limão e acerola (a última não é cítrica, mas mesmo assim é rica no nutriente).
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Melhor evitar:
Farinha branca e seus derivados
Pães, biscoitos e massas com farinha branca entre os ingredientes tendem a inflamar as glândulas sebáceas, aumentando a oleosidade da pele, e a atrapalhar a ação do zinco no controle do sebo.
Açúcar refinado
Presente em doces industrializados e refrigerantes, entre tantos outros alimentos e bebidas, o açúcar aumenta o nível de insulina no sangue rapidamente, acelerando a produção de hormônios andrógenos que aumentam a oleosidade da pele.
Bebidas alcoólicas
Em excesso, o consumo de álcool prejudica a absorção do zinco pelo organismo, o que atrapalha seu benefício para a pele oleosa.
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