6 meses de exercícios melhoram comprometimento cognitivo leve, diz estudo
Dificuldade em lembrar algo, tomar decisões ou se concentrar em tarefas. Esses são alguns dos sintomas do comprometimento cognitivo leve (CCL). O problema é caracterizado por uma suave perda de habilidades cognitivas que interferem na memória e raciocínio.
Agora, pesquisadores da Universidade de Duke (EUA) descobriram que seis meses de atividade física podem melhorar o desempenho cognitivo de quem tem CCL. O estudo foi publicado no periódico Neurology.
Os cientistas examinaram os efeitos do exercício disciplinado em 160 pessoas com mais de 55 anos em média --todos era sedentários no início da pesquisa. Além disso, tinham fatores de risco cardiovascular e relataram sintomas de CCL.
Os voluntários seguiram a dieta das abordagens dietéticas para hipertensão. Esse tipo de cardápio consiste em alimentos com alto teor de fibras e baixo teor de sódio, como frutas, verduras, nozes, feijões, grãos e carne magra, além de laticínios com baixo teor de gordura.
Depois de seguirem esse padrão alimentar, os participantes foram divididos em três grupos:
- Um grupo fez apenas exercício aeróbico;
- O outro aderiu à dieta de abordagem dietética, sem qualquer exercício físico;
- Um grupo se exercitou e também fez a dieta.
A equipe avaliou as habilidades de raciocínio e memória dos participantes no início do estudo e seis meses depois usando testes cognitivos. Eles também mediram a aptidão cardiorrespiratória dos voluntários usando testes de estresse em esteira.
O estudo revelou um aumento médio de 5 pontos nas habilidades de função executiva entre as pessoas que se exercitavam e faziam dieta, em comparação com aquelas que faziam apenas exercícios ou só faziam dieta.
A função executiva é a capacidade cognitiva que permite que uma pessoa planeje e organize ações direcionadas por objetivos, bem como enfoque e autorregule seu comportamento. Os pesquisadores não encontraram melhora significativa na memória.
"Os resultados são encorajadores em que, em apenas 6 meses, acrescentando exercícios regulares às suas vidas, as pessoas que têm deficiências cognitivas sem demência podem melhorar sua capacidade de planejar e completar certas tarefas cognitivas", disse James A. Blumenthal, um dos autores do estudo.
O autor explica ainda que as pontuações da função executiva dos participantes eram, no início do estudo, equivalentes às de 93 anos, embora a idade cronológica fosse 28 anos mais jovem.
No entanto, após seis meses de exercício adicional, a pontuação média correspondeu àquelas de pessoas com 84 anos de idade, o que equivale a uma melhora de 9 anos na função executiva.
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