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Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Meningite meningocócica causa primeira morte de 2019; entenda a doença

A transmissão é feita principalmente por contato direto com pessoas infectadas ou secreções respiratórias - Pixel_away/iStock
A transmissão é feita principalmente por contato direto com pessoas infectadas ou secreções respiratórias Imagem: Pixel_away/iStock

Do UOL VivaBem, em São Paulo*

17/01/2019 16h29

No dia 4 de janeiro, um homem de 43 anos, morador da zona rural de Gravatá, no Agreste de Pernambuco, deu entrada no hospital municipal apresentando febre alta, vômitos e rigidez na nuca, sintomas da meningite meningocócica.

Apesar de ser transferido para uma unidade de saúde referência neste tipo de doença, não resistiu e faleceu dois dias depois, de acordo com informações do portal NE10. O caso é a primeira morte pela doença registrado no ano de 2019.

O que meningite meningocócica?

O quadro, também conhecido como doença meningocócica, é caracterizado por infecção bacteriana aguda causada pela bactéria Neisseria meningitidis (meningococo) e se torna mais grave quando chega à corrente sanguínea, provocando meningococcemia, quadro em que a infecção se torna generalizada e aumenta o risco de morte para até 70%. 

Nesses casos mais sérios, entre 10% a 20% dos sobreviventes ficam com sequelas como surdez, cegueira, problemas neurológicos, membros amputados. O tratamento é feito com antibióticos e outras medidas de preservação do equilíbrio do organismo, em UTI (unidade de terapia intensiva) isolada.

A doença é transmitida por contato direto ou secreções respiratórias de pessoas infectadas, assintomáticas ou doentes.

A evolução costuma ser rápida e é normal que o paciente tenha o surgimento abrupto de sintomas como dor de cabeça forte, rigidez do pescoço, febre alta, vômitos e, em alguns casos, sensibilidade à luz e confusão mental.

Alguns fatores de risco têm sido associados à doença, como infecções respiratórias virais recentes (especialmente influenza), aglomeração no domicílio, tabagismo (passivo ou ativo), condições socioeconômicas menos privilegiadas e contato íntimo com portadores (o risco de desenvolver doença invasiva entre contatos domiciliares de um doente é cerca de 500 a 800 vezes maior que na população geral).

Prevenção: vacina meningocócica C

Entre 1.500 a 3 mil brasileiros são acometidos todos os anos. O grupo etário de maior risco são as crianças menores de 5 anos, especialmente aquelas que ainda não completaram 1 ano.

A vacinação é considerada a forma mais eficaz na prevenção da doença, e as vacinas contra o meningococo são sorogrupo ou sorossubtipo específicas. Cinco sorogrupos (A, B, C, W e Y) causam a maior parte de casos de meningite meningocócica, e a importância de cada um varia conforme o país ou região, e também ao longo do tempo. 

No Calendário Nacional de Vacinação, o Ministério da Saúde indica a vacinação meningocócica C para crianças com 3 meses de vida (1ª dose), aos 5 meses (2ª dose), 1 ano (3ª dose), ou para jovens de 11 a 14 anos, como reforço ou dose única. 

A Sociedade Brasileira de Imunizações indica também vacinas meningocócicas que podem ser encontradas no sistema privado de saúde: as conjugadas (menACWY) no primeiro ano de vida e reforços, e a meningocócica B, com três doses, aos 3, 5 e 7 meses de idade e reforço entre 12-15 meses.

*Com informações do Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Imunizações 


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