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Que problemas usar um travesseiro ruim traz? Quando é bom trocar o seu?

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Imagem: iStock

Gabriela Ingrid

Do UOL VivaBem, em São Paulo

25/01/2019 04h00

Enquanto um colchão confortável é visto como essencial para uma boa noite de sono, o travesseiro não costuma receber a devida importância. Afinal, quem nunca teve (ou tem) em casa aquele travesseiro velhinho, baixinho, duro ou mole demais? Pois saiba que o apoio para a cabeça é tão importante para a coluna quanto o lugar onde você dorme.

Diferentemente do colchão ideal, que deve ter a densidade de acordo com sua altura e peso, o travesseiro não tem uma "receita". Em princípio, deve-se evitar os extremos: muito duro, muito mole, muito alto ou muito baixo. Neles, a cabeça fica em uma posição que inclina a coluna, deixando-a fora do eixo natural e provocando dores.

Além disso, o travesseiro duro, por exemplo, pode pressionar os nervinhos superficiais da nuca, podendo evoluir para uma dor de cabeça. Já ???o uso por muito tempo do muito mole gera desconforto na região do pescoço ou até mesmo dores na lombar.

Se a dor persistir e o travesseiro não for trocado, o processo degenerativo da coluna pode ser acelerado, fazendo com que ela envelheça mais rapidamente.

#SemFrescura: travesseiro pode ter até 10% do peso composto por ácaros e até cocô

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Qual o travesseiro ideal?

Isso vai depender de como você costuma dormir. Quem se deita de barriga para cima deve escolher um travesseiro que deixe a cabeça numa posição confortável, nem muito inclinada para cima nem para baixo. Ela deve ficar reta, linear ao corpo.

Quem dorme de lado deve ter um apoio de pescoço que também mantém a cabeça reta, como ela fica quando se está de pé.

E de bruços? Bem, essa posição já nem é recomendada, já que sua cabeça nunca estará em uma posição confortável. Ficar de bruços contrai os músculos e deixa a coluna curvada. O correto mesmo é dormir de lado e usar um travesseiro que se encaixe perfeitamente no pescoço, apoiando-se entre o ombro e a cabeça.

Quando for comprar, deixe a vergonha de lado e faça o teste na loja. Perceba se você se sente confortável e se o travesseiro não afunda ou faz com que seu pescoço estique demais. Se o produto passar no teste, pode levar para casa e ter uma boa noite!

Quando é hora de trocar?

A troca do travesseiro deve ser feita, em média, a cada dois anos. Isso porque, com o tempo, ele vai perdendo a forma. O próprio corpo também muda com o passar dos anos (sua coluna pode ficar mais curva, por exemplo). Além disso, o acúmulo de ácaro e poeira pode ser prejudicial à respiração.

Mas esse período de "validade" pode variar conforme o material. Cada produto traz em sua etiqueta a durabilidade da viscoelasticidade do travesseiro. Consulte na hora da compra o vendedor e veja a etiqueta ou o certificado de qualidade e garantia do produto.

Fontes: Luiz Cláudio Lacerda, ortopedista, cirurgião de coluna vertebral e professor da Faculdade de Medicina Santa Marcelina; Marco Paulo Otani, ortopedista do Centro de Qualidade de Vida, especializado em dor pelo HC -FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo).

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