Odeia acordar cedo? Ser mais ativo de noite aumenta risco de depressão
Existem uns ditados do tipo: "Deus ajuda quem cedo madruga". Não sabemos se a religião está relacionada a isso, mas a ciência mostrou que aqueles que naturalmente acordam cedo experimentam mais bem-estar e têm uma melhor saúde mental se comparados com quem prefere ficar ativo de noite. Porém, essa escolha não é necessariamente sua, são seus genes.
Um estudo publicado na revista científica Nature Communications conseguiu mapear alguns dos genes que determinam se você acorda com as galinhas ou não prega os olhos durante a noite. Os pesquisadores contaram com dados de cerca de 700 mil britânicos.
Para juntar informações, os voluntários precisaram se classificar entre noturnos ou diurnos. Como essa resposta é um tanto subjetiva, foram usadas pulseiras que conseguiam identificar quais horários as pessoas acordavam e iam dormir.
Com isso, os cientistas descobriram uma ligação entre dormir tarde e ser mais propenso a depressão, ansiedade e esquizofrenia. As respostas dos voluntários mostraram que quanto mais ativa durante a noite a pessoa é, maior o risco de doenças psiquiátricas e menor o bem-estar, e isso não estava ligado a fatores como má qualidade do sono ou falta de sono, apenas com os horários.
Ainda não se sabe por que isso acontece, mas as hipóteses dos pesquisadores variam entre o fato de que quem não acorda cedo não se beneficia da estimulação da luz matinal, ou não tem vantagens sociais de se sentir ativo pela manhã, ou ainda seja por uma proteção dos genes encontrados em quem acorda com o raiar do dia.
O mesmo estudo identificou 351 regiões no genoma humano associadas a quem acorda cedo, das quais apenas 24 já eram conhecidas. Quem tinha grande parte dessas variantes genéticas ia dormir mais de meia hora antes do que quem não tinha tais genes.
Durante a pesquisa, os cientistas também desvendaram que essas regiões genômicas têm uma ligação direta com o relógio circadiano (o ciclo que seu corpo se baseia para funcionar durante 24h) e a retina. Essa descoberta reforça a teoria de que a capacidade do cérebro de detectar luz pelos olhos é o que configura o relógio do corpo.
"Parte da razão pela qual algumas pessoas gostam das manhãs enquanto outras preferem as noites é por causa das diferentes na maneira como nossos cérebros reagem aos sinais luminosos externos e ao funcionamento dos nossos relógios biológicos", resume autor do estudo, Samuel Jones, ao site Live Science.
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