Tatá Werneck tem problema na gravidez e precisa ficar em repouso; entenda
Resumo da notícia
- Tatá Werneck teve que ficar em repouso devido a complicações na gravidez.
- Fenômeno é chamado descolamento ovular, que precisa ser tratado com repouso e reposição de progesterona.
- O problema é comum até a nona semana da gestação.
A atriz Tatá Werneck revelou que precisou ficar em repouso por alguns dias por causa de complicações na gravidez. Apesar da suspeita de descolamento de placenta, a artista teve na verdade um descolamento ovular.
Isso porque, na fase inicial, a gestante não possui uma placenta, já que o órgão se forma a partir da décima terceira semana de gravidez --a artista está com seis semanas.
O que é o descolamento ovular?
O fenômeno ocorre porque a região que possui o embrião, chamada de saco gestacional, pode ser menor do que a cavidade uterina e se descola da parede do útero. Em alguns casos, é possível perceber a condição devido a pequenos sangramentos ou cólicas. Além disso, exames de ultrassom podem detectar o problema.
Em casos graves, o descolamento pode ocorrer na região do córion (membrana extra-embrionária que existe durante a gravidez), que merece atenção redobrada. "Esse local é responsável pela formação da placenta e se ela não se forma corretamente pode haver um aborto espontâneo", explica Alexandre Pupo, ginecologista e obstetra do hospital Albert Einstein.
Como tratar
Embora pareça ser algo extremamente perigoso, o descolamento ovular pode ser "resolvido" com muito repouso e reposição de progesterona (hormônio responsável pela manutenção no primeiro trimestre da gestação). "Em média, a gestante deve descansar uma semana. Só em casos mais graves que o repouso precisa ser de até 15 dias", diz Geraldo Caldeira, ginecologista e obstetra, membro da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).
Depois disso, se a placenta volta a se colar na parede do útero, a gravidez pode seguir normalmente, sem nenhum tipo de restrição ou mudança na rotina.
Idade é fator de risco
Mulheres com mais de 35 anos possuem maior risco de ter esse tipo de problema na gestação. Isso corre devido a questões hormonais e algumas doenças do útero, como endometrite. Já nas jovens, com menos de 18 anos, o risco também pode existir devido ao início da vida menstrual e útero infantil.
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