Gordura no fígado: Jojo Todynho precisa emagrecer para evitar riscos
Resumo da notícia
- Jojo Todynho relevou, em seu Instagram, que está com esteatose hepática, quadro mais conhecido como gordura no fígado
- Para evitar complicações, a cantora está seguindo as recomendações médicas comuns de comer alimentos saudáveis e praticar exercícios
- Se não for tratado, quadro pode progredir para cirrose hepática e até resultar em câncer de fígado, além de aumentar as chances de infartos e derrames
Quem acompanha Jojo Todynho no Instagram já deve ter percebido as mudanças na rotina da cantora, que passou a postar várias fotos usando roupas de ginástica.
Após vários comentários curiosos e até críticas de seus seguidores, a celebridade resolveu explicar, pelo Stories do Instagram, que o novo estilo de vida não tem nada a ver com aparência. "Por que eu estou fazendo reeducação alimentar? Porque estou com gordura no fígado. Não é gordura normal. Eu tenho que me cuidar ", disse ela, acrescentando o motivo de estar atrelando atividades físicas à sua rotina.
Em seguida, ela ainda contou sobre as idas à academia. "Como eu sempre fui muito rígida, se eu emagrecer sem fazer academia, ficarei flácida. Rosto fica flácido, tudo fica. Por isso, faço academia para manter o tônus muscular."
De fato, a esteatose hepática, conhecida como gordura no fígado e citada pela cantora como seu quadro atual, é bastante perigosa.
Se não tratada ou controlada, ela pode gerar uma inflamação, também chamada de esteatoepatite, que leva a morte celular e um processo de fibrose (cicatrização). Com o passar dos anos, a condição pode progredir para cirrose hepática e até resultar em câncer de fígado, além de aumentar as chances de infartos e derrames.*
Não existe nenhum tratamento específico, mas os médicos recomendam mudanças justamente como as que Jojo tem feito --alimentação saudável e prática de exercícios físicos para controlar o excesso de peso, a resistência à insulina, os níveis de colesterol e triglicérides e a pressão arterial.
Embora emagrecer seja considerado o principal pilar do tratamento, é importante que a perda de peso seja acompanhada por profissionais e não aconteça de forma muito rápida. O emagrecimento gradual evita o agravamento da esteatose porque, antes de ser "queimada", a gordura armazenada no corpo também passa pelo fígado.
O consumo de álcool, um dos fatores de risco do quadro, também deve ser evitado, já que a bebida sobrecarrega o fígado e contribui para a obesidade.
Os melhores e piores alimentos para quem tem fígado gorduroso
A alimentação deve ser orientada por médicos e nutricionistas, para levar em conta questões individuais, como o diabetes ou a hipertensão.
O que priorizar:
- Verduras, legumes, frutas e grãos integrais, que são ricos em fibras, antioxidantes e nutrientes benéficos para o fígado, como a betaína;
- Peixes, carnes brancas e ovos (na quantidade permitida pelo seu profissional de saúde), que contém colina e metionina, também importantes para a função hepática;
- Itens ricos em gordura "do bem", como salmão, sardinha, azeite extravirgem, abacate e amêndoas podem e devem ser consumidos, já que têm efeito anti-inflamatório, desde que o excesso de calorias seja evitado.
- Atividades aeróbicas (cerca de 30 minutos pelo menos cinco vezes por semana) e exercícios de resistência muscular (pelo menos duas vezes por semana) também são medidas que auxiliam o metabolismo e a queima de gordura.
O que evitar:
- Excesso de gordura animal (presente principalmente na carne vermelha, no leite integral e nos queijos amarelos);
- Gordura trans (a gordura vegetal modificada e presente em industrializados como margarinas, sorvetes e biscoitos);
- Frituras (mesmo quando se usa apenas óleos vegetais, o aquecimento a altas temperaturas torna o alimento prejudicial à saúde);
- Enlatados, embutidos e comida industrializada em geral (esses itens costumam ser ricos em gordura e sódio, e podem ter efeito inflamatório);
- Excesso de açúcar e itens com alto índice glicêmico (como batata, pão e macarrão brancos), já que podem interferir nos níveis de insulina e contribuir para a inflamação;
- Bebidas alcoólicas ou ricas em açúcar.
*Informações dadas por especialistas em reportagem do dia 15/01/2019
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