Ela passou a comer marmitas e perdeu 33 kg: "Chorei ao perceber progresso"
Resumo da notícia
- Sabrina May Yamamoto, de 40 anos, nunca se importou em estar acima do peso e chegou a pesar 93 kg
- No trabalho, ela aceitou a sugestão das colegas de pedir marmitas saudáveis em grupo
- Com a simples mudança na alimentação, ela começou a emagrecer, se motivou a fazer exercícios e conseguiu perder 33 kg
"Sempre fui gordinha, mas, diferentemente de muita gente, nunca tive problema com meu corpo. Estava feliz como era, não entendia por que o peso deveria ser um problema, talvez por não ter consciência de como minha saúde poderia ser prejudicada.
Minhas escolhas alimentares sempre foram baseadas na minha própria vontade. Não importava o dia: se queria um milk-shake ou tinha preguiça de cozinhar, simplesmente ia buscar algo gostoso. Além disso, eu e meu marido costumávamos cozinhar para receber amigos em casa. E era sempre pizza, massa, coisas mais pesadas, o que adicionava calorias ao cardápio rotineiro.
Minha percepção começou a mudar quando troquei de emprego. Passei a viajar muito e, em seis meses, com alimentação ainda mais desregrada, aumentei bastante o número na balança. Com 1,67 m de altura, cheguei a pesar 93 kg.
Pouco tempo depois consegui um emprego mais estável, um escritório com um grupo grande de mulheres. Um dia, as colegas sugeriram que todas pedíssemos marmitas saudáveis, e fui na onda delas.
Eu me senti motivada a fazer mudanças positivas no cardápio e retomei treinos de caminhada e trote que costumava fazer no passado. Em pouco tempo, pessoas próximas começaram a fazer comentários sobre como eu tinha emagrecido. Recebia as opiniões de forma alegre, mas sem me importar muito.
Inclusive, nas consultas periódicas que eu fazia com meu médico ginecologista, que sempre apontava minha redução de peso, pedia para ele não me falar quanto eu tinha perdido, pois não queria ficar presa a um número. Até que não aguentei. Passados cinco meses, disse para ele contar e descobri que já tinha perdido 15 kg.
Fiquei surpresa, mas a ficha demorou para cair. Foi só quando sai para comprar ração para meus cachorros que percebi o tamanho da mudança. Precisei carregar o saco, que é enorme, do carro até minha casa. Quando coloquei o pacote pesado no chão da cozinha, li o destaque do peso na embalagem: 15 kg. Eu tinha eliminado o mesmo que um saco de ração grande! Cai no choro e liguei para o meu marido na hora, comemorando a vitória que, até então, não tinha encarado de frente.
Nesse momento uma chavinha virou. Decidi continuar emagrecendo, porque me sentia bem com meu corpo e minha saúde. Coloquei como meta perder mais 15 kg. Aí, comecei a realmente me dedicar. Continuei com as marmitas, praticava exercícios regularmente e só comia doces e outros alimentos gordurosos se realmente achasse que valia a pena.
Depois de algum tempo, voltei a viajar por trabalho, mas dessa vez estava muito mais organizada. Até meus colegas já sabiam meu ritmo, brincavam comigo e avisavam quais sobremesas dos hotéis valiam a pena. Durante esse período, também não relaxei com a atividade física. Assim que chegava em um lugar novo, já deixava minhas malas e ia para a esteira. Ao todo, em um período de um ano e três meses, consegui perder 33 kg e manter o peso durante dois anos e meio.
Foi quando perdi o emprego que veio o baque. Voltei para casa e, sem a jornada puxada, eu me sentia estranha e triste. Resolvi abrir uma empresa de comida saudável, um investimento que não vingou. Entrei em depressão e acabei relaxando, já não me cobrava para ser saudável. Ia me enganando, dizendo para mim mesma que estava inchada quando não entrava em um shorts. Assim, engordei 10 kg dos 33 kg que havia perdido.
Entrei em tratamento psicológico, que faço até hoje. Chegou um ponto em que parei de ignorar a mudança e comecei a correr atrás do prejuízo para não voltar a ser o que era antes. Mas, dessa vez, queria orientação profissional. Em janeiro, ingressei em um programa com um time que incluía coach, estrategista, personal trainer, nutricionista e até massagens. Desde então, já eliminei 9 kg, mas essa não foi a maior conquista.
Aprendi a realmente fazer melhores escolhas alimentares, a ser criativa com receitas que nem sabia que era possível. Hoje, quando fazemos pizza em casa, não deixo de comer, mas crio massa de couve-flor. São alternativas que me fazem muito bem, não sinto que estou me privando, mas caminhando para uma consciência melhor."
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