Cães podem reconhecer cheiro de uma pessoa tendo um ataque epilético
Nos últimos tempos a ciência tem descoberto que cães podem auxiliar pessoas com diversas doenças crônicas. Um exemplo é como eles podem ajudar pessoas com diabetes a detectarem uma hipoglicemia noturna. E, mais recentemente, eles têm ajudado pessoas com epilepsia a preverem quando terão convulsões.
Mas no último caso, ainda é incerto para a ciência como esses animais conseguem fazer isso. De acordo com um novo estudo, publicado na revista científica Scientific Reports, isso pode ter relação com o olfato dos cães: as pessoas que terão uma convulsão emitem um odor diferente, e cães treinados conseguem detectá-lo.
Como o estudo foi feito
- Os cientistas pediram para que cinco voluntários diagnosticados com epilepsia recolhessem amostras de seu suor (com ajuda de um cotonete) e hálito em três situações: antes de uma convulsão, depois de uma atividade tranquila e após praticarem uma atividade física;
- O suor e o hálito são considerados odores mais complexos, por isso foram escolhidos. E as amostras após atividades físicas serviram para descartar a hipótese de o suor mudar após atividades intensas;
- Cinco cães treinados para responderem a odores diferentes foram então expostos a sete amostras de um mesmo paciente: uma de convulsão, duas de atividades físicas e quatro de dias calmos escolhidos aleatoriamente;
- Todos os cães tiveram o comportamento treinado diante da amostra de convulsão, o que mostra que eles são claramente capazes de perceber essa diferença.
Como proceder durante crises de epilepsia?*
- Coloque a pessoa deitada de lado, em lugar confortável, retirando de perto objetos com que ela possa se machucar, como pulseiras, relógios, óculos;
- Introduza um pedaço de pano ou um lenço entre os dentes para evitar mordidas na língua;
- Levante o queixo para facilitar a passagem de ar;
- Afrouxe as roupas;
- Caso a pessoa esteja babando, mantenha-a deitada com a cabeça voltada para o lado, evitando que ela se sufoque com a própria saliva;
- Quando a crise passar, deixe a pessoa descansar;
- Verifique se existe pulseira, medalha ou outra identificação médica de emergência que possa sugerir a causa da convulsão;
- Nunca segure a pessoa (deixe-a debater-se);
- Não dê tapas;
- Não jogue água sobre ela
* Informações retiradas de matéria publicada dia 26/03/2019
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