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Extrato, pelado, passata ou pronto: qual o melhor molho de tomate?

Marcia Albuquerque/UOL VivaBem
Imagem: Marcia Albuquerque/UOL VivaBem

Gabriela Ingrid

Do UOL VivaBem, em São Paulo

10/04/2019 04h00

Resumo da notícia

  • Apesar de ser mais cara, a lata de tomate pelado é a melhor opção, pois está na categoria de alimento minimamente processado
  • Extratos de tomate que sigam esse padrão (pouco sódio e ingredientes adicionados para conservação) também podem ser priorizados na hora da compra
  • Os molhos prontos para utilização são considerados ultraprocessados e devem ser evitados ou consumidos em menor quantidade

Apesar de aumentar o poder da escolha, a grande variedade de produtos disponíveis nos mercados também deixa o consumidor confuso, sem saber ao certo qual o melhor a escolher. Quando o assunto é molho de tomate, os problemas não são diferentes. As opções vão dos sachês de molho pronto as latas de tomate pelado, passando pelo extrato e pelos vidros de passata. Todos são práticos, mas afinal, qual é o melhor?

Independentemente do tipo que a pessoa comprar, todos são versáteis e como a base é o tomate, eles não deixam de ser ricos no antioxidante licopeno, além de terem uma média calórica baixa, de cerca de 15 kcal a cada duas colheres de sopa.

Mas na hora de escolher qual o mais saudável, a lata de tomate pelado é a melhor opção. Isso porque ela é feita apenas com a polpa de tomate cozida sem pele, sem semente e sem temperos, ou seja, tem menos aditivos que seus concorrentes. "Ele está na categoria de alimento minimamente processado, oferecendo uma menor quantidade de sódio e menos ingredientes adicionados para a conservação", explica Dulcinea Carvalho, diretora da Apan (Associação Paulista de Nutrição).

O extrato também não fica longe quando o assunto é saúde. Ele também é feito somente com o tomate processado, sem conservantes, mas pode conter sal e, às vezes, açúcar, dependendo da marca.

A passata também é feita com a polpa cozida e sem temperos, assim como a lata de tomate pelado. O problema é que ela tem uma quantidade menor de frutos por peso em relação ao extrato e algumas podem ter ingredientes como espessantes.

A pior opção fica com o molho pronto. Ele é feito com o tomate processado e, como já vem pronto para consumo, é temperado, ou seja, leva mais sódio, além de apresentar mais conservantes. "Os molhos de tomate prontos para utilização são considerados ultraprocessados, visto a quantidade de ingredientes adicionados, entre eles óleos, gordura, açúcares, corantes e realçadores de sabor, e devem ser evitados ou consumidos em menor quantidade", alerta Carvalho.

Fazer em casa continua sendo a melhor opção

É claro que não há nada como o molho caseiro. Isso porque, além de usar o tomate fresco, há um controle de ingredientes. "A pessoa escolhe o tomate, os temperos adicionais, se vai excluir sal, açúcar ou gordura, se vai usar tomate orgânico ou não. Há uma garantia do que é adicionado", explica a nutricionista Roseli Ueno Ninomiya.

O próprio Guia Alimentar da População Brasileira incentiva que a base da alimentação seja composta de alimentos in natura ou minimamente processados, para que a alimentação se torne uma aliada à prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade e hipertensão, por exemplo.

Se o problema for a falta de praticidade, Carvalho dá a dica: faça o molho e congele-o em forminhas de gelo. Assim você pode usar os quadradinhos necessários quando for preparar a macarronada.

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