Thaeme faz cesárea após longo trabalho de parto; quanto é normal aguardar?
A cantora Thaeme Mariôto deu à luz a sua primeira filha, Liz, no último sábado (20). Desde o começo da gestação, a artista desejava ter em um parto normal. No entanto, isso não foi possível e, após 39 horas desde o rompimento da bolsa, os médicos optaram pela cesárea por causa da falta de dilatação.
Mesmo que o processo tenha durado quase 40 horas, não dá para afirmar que Thaeme ficou todo esse período em trabalho de parto. "Ninguém suporta 39 horas de dor contínua. Se ela tivesse todo esse tempo, já estaria com o diagnóstico de romper o útero", afirma Alexandre Pupo, ginecologista e obstetra do hospital Albert Einstein e integrante do projeto "Parto Adequado", que tem objetivo de reduzir o número de cesarianas. O tempo normal do trabalho de parto, em média, é de 12 horas, e ele nunca deve exceder 18 horas.
O que acontece em alguns casos é que muitas mulheres vão para o hospital antes das contrações reais. Daí, vem a impressão de que a paciente ficou muitas horas em trabalho de parto. No entanto, para que isso ocorra, de fato, é necessário que a gestante tenha a cada dez minutos contrações regulares e, pelo menos, três centímetros de dilatação.
Quando é necessário optar pela cesárea?
Assim como Thaeme, algumas mulheres podem não ter dilatação suficiente e precisam ser submetidas a uma cirurgia cesariana. Mas quando os médicos optam por essa escolha? De acordo com Pupo, existe um modelo no qual é necessário saber como o parto vai evoluir. Na fase inicial, deve haver, mais o menos, 4,5 cm. Além disso, os médicos seguem um protocolo chamado partograma de Friedman, no qual avaliam o desenvolvimento do parto.
Durante o processo, os especialistas avaliam se a mulher tem ou não dilatação e se podem induzi-la por meio de táticas como sentar em bolas, fazer agachamento, entrar em banheira com água quente e até estimulação da contração com medicamento. Quando nenhum desses mecanismos ajuda no processo, os médicos optam pela cesárea, evitando um parto prolongado e aumento de risco para a paciente e o bebê.
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