Pesquisa revela principal preocupação do brasileiro com a saúde na velhice
A pesquisa "Percepção dos Brasileiros sobre Temas de Saúde", conduzida pelo Instituto Datafolha com o apoio da AbbVie, mostrou que a dificuldade financeira para comprar remédios e pagar tratamentos de saúde é a principal preocupação da população ao atingir 70 anos, principalmente entre as mulheres (26% versus 19% de homens).
Câncer e dificuldades de locomoção (decorrentes de problemas na "coluna") aparecem como a segunda e terceira maiores preocupações do brasileiro na velhice, com 19% e 14%, respectivamente. Problemas como doenças no coração, saúde mental (doenças que afetam a memória e a lucidez), depressão e saúde ocular (dificuldade para enxergar, cegueira) também foram lembrados.
Ao todo, o Instituto entrevistou 2.087 pessoas, a partir de 16 anos, de todas as regiões brasileiras. Os resultados foram divulgados nesta sexta-feira (10).
Quem cuida de mim?
O estudo também mostrou que 39% dos entrevistados atribuem a si mesmos a responsabilidade pela sua própria saúde. Quando estimulados a apontar outros responsáveis, citam médico, governo, família e plano de saúde.
Dos 2.087 entrevistados, 73% não possui plano de saúde privado ou convênio. Dos 27% que contam com um plano, quase metade (47%) tem ensino superior, é classe A/B, vive no Sudeste, em regiões metropolitanas. No total, são cerca de 119 milhões de brasileiros, com 16 anos ou mais, sem plano de saúde.
Quando questionados sobre a possibilidade de serem tratados com os mais avançados medicamentos e tratamentos médicos, 52% dos entrevistados acreditam que têm um bom ou total acesso, enquanto 48% acham que tem pouco ou nenhum acesso ao que existe de melhor na medicina. Mas de forma geral, os brasileiros acreditam que esse acesso deve ser maior no futuro: 66% acredita que em 5 anos terá um bom ou total acesso aos medicamentos e tratamentos médicos mais avançados.
Google é maior fonte de informação depois dos médicos
Apesar de os médicos serem apontados como a principal fonte de informação sobre saúde (49%), o Google vem logo em seguida (37%), tanto como fonte de informação quanto de confiabilidade. Entre os mais jovens (16 a 24 anos), o serviço de buscas é considerado a principal fonte de informação.
Depois do Google, os grandes portais de notícias foram citados (26%). Mas a possibilidade de acesso a essas fontes que demandam de internet parece relevante entre as pessoas com mais escolaridade e renda, que tendem a acionar mais fontes do que os menos instruídos e os com baixa renda.
As redes sociais também foram lembradas. O Facebook, por exemplo, aparece como fonte de informação para 15% dos entrevistados. No entanto, apenas 2% consideram a plataforma uma "fonte confiável". A mesma confiabilidade é atribuída às informações sobre saúde circuladas no WhatsApp.
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