O que é embolia pulmonar, possível causa da morte de Fernanda Fé
A cantora gospel e esposa do ex-jogador Ceará, Fernanda Fé, morreu na madrugada desta sexta-feira (20), em Belo Horizonte (MG). As primeiras informações são de que artista teria sofrido uma embolia pulmonar, mas o problema ainda não foi confirmado. No fim do mês de agosto, Fernanda fez uma lipoaspiração, quatro dias após o procedimento teve complicações e passou por três hospitais.
Apesar de ainda ser apenas uma hipótese que a artista morreu por causa de uma embolia pulmonar, o problema realmente pode ocorrer em qualquer procedimento cirúrgico, inclusive em cirurgias plásticas. Ele ocorre quando o paciente tem uma trombose venosa profunda.
A trombose é justamente uma formação de coágulos, chamados de trombos, em um vaso sanguíneo. Por serem muito novos e instáveis, esses fragmentos podem se soltar da veia e ser transportados para outras partes do corpo, por meio do sistema circulatório, caírem no pulmão e coração, provocando a embolia pulmonar. "Quando chega no pulmão atrapalha a oxigenação do sangue e o paciente tem muita dor no peito e falta de ar", diz Wendell Uguetto, cirurgião plástico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e do Hospital Albert Einstein.
O problema pode aparecer uma semana depois da cirurgia ou em até menos dias. O especialista explica que a embolia pode ser simples ou muito grave, provocando o óbito.
Existem maneiras de prevenir
O melhor jeito de evitar que o problema ocorra é fazer com que o indivíduo não fique parado por muito tempo. Como a lipoaspiração é uma cirurgia na qual a pessoa fica na mesma posição por muitas horas há riscos de que a trombose apareça.
Por isso é importante realizar a cirurgia com meias elásticas, usar compressores que simulam massagens nos meios inferiores. Além disso, é fundamental orientar o paciente a fazer caminhadas de até cinco minutos a cada duas horas e usar medicações anticoagulantes, que "afinam" o sangue. "É importante prevenir qualquer tipo de trombose para que não ocorra uma embolia depois, que sempre é mais grave", ressalta Ugetto.
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