Sem Frescura: caiu? É melhor cobrir o machucado ou deixar ele "respirar"?
Você pode ver esse programa com legendas no Youtube de VivaBem.
Desde que o mundo é mundo a gravidade está aí para jogar a gente no chão. E, vamos ser sinceros: quem nunca levou aquele belo capote e saiu com aquele ralado no joelho, não é mesmo?
Nessas horas, bate a dúvida: afinal, o ideal é cobrir ou não o machucado?
Os especialistas consultados divergem sobre esse ponto, mas há prós e contras de utilizar curativos tanto para escoriações quanto para pequenos cortes.
Quem é a favor dos curativos salienta que ao cobrir os machucados eles não ficam expostos a novas infecções. Neste caso, a ferida também ficaria úmida, o que facilitaria a formação da famosa "casquinha".
Já quem não defende o uso de curativo diz que o fato de a ferida ficar úmida sob o curativo acaba dificultando a sua cicatrização.
Mesmo assim, caso o ferimento tenha alguma secreção, há consenso de que o uso de gaze ajudaria a absorver essa "meleca".
O tipo de curativo também depende da ferida. Em todo caso, após lavar a ferida com água e sabão, a velha combinação de esparadrapo e gaze é a mais indicada. Ela também ajuda a evitar que o machucado acabe raspando nas nossas roupas, por exemplo.
Esse curativo deve ser trocado com frequência, o que ajuda a evitar que o machucado infeccione.
A discordância acaba na hora de falar sobre pomadas e cremes cicatrizantes. O uso desses medicamentos pode, sim, acelerar o processo de cicatrização.
Já naquelas feridas que aparentam estar levemente infeccionadas, o ideal é utilizar pomadas antibióticas.
Nos dois casos, fica o aviso: nada de gastar um tubo de pomada e fazer aquela melequeira. O ideal é utilizar uma fina camada e usar curativo apenas para evitar o contato da região com a sua roupa De qualquer maneira, tudo que eu falei aqui vale para machucados leves.
Se a situação for mais séria ou, ainda, um machucado parecer muito infeccionado, não pense duas vezes: corra para o hospital mais próximo, viu!
As informações do vídeo foram reunidas com a ajuda de Ana Célia Xavier, dermatologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, e Camila Hoffmann, dermatologista da Unidade Vergueiro do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
O roteiro é de Rodrigo Lara.
Acompanhe as informações do Sem Frescura toda segunda-feira, porque dá para ser saudável sem frescura. E assista aqui a mais programas de MOV.
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