Epidermólise bolhosa deixa pele de crianças frágil como asas de borboletas
Resumo da notícia
- A epidermólise bolhosa é uma doença de pele genética, hereditária e rara
- A condição deixa a pele das crianças frágil, semelhante a das asas das borboletas
- Feridas doloridas, bolhas e descolamento da pele são sinais da doença
- Se não for tratado, o problema pode gerar infecções em outras partes do organismos e sepse
Feridas muito doloridas que podem ser comparadas com queimaduras de segundo grau, aparecimento de bolhas e descolamento da pele especialmente nas áreas de maior atrito. Estamos falando da doença rara Epidermólise bolhosa, uma doença de pele genética e hereditária que tem mais de trinta tipos.
As crianças com a condição são conhecidas como "Crianças Borboleta", pois a pele fica tão frágil que se assemelha às asas do inseto.
Apesar de não ser uma doença infectocontagiosa e nos tipos menos graves da condição a pessoa conseguir levar uma vida praticamente normal e frequentar qualquer ambiente, a epidermólise bolhosa merece atenção, pois pode causar impactos físicos e psicológicos no paciente.
As bolhas normalmente aparecem em certas partes do corpo desde o nascimento, o que favorece o risco de infecções e sepse, quando há inflamação em mais de um órgão ao mesmo tempo. Elas podem surgir também logo após um episódio de pressão ou trauma.
A doença pode se apresentar em várias formas. Na mais simples, as bolhas aparecem somente nas mãos e pés. Já a forma juncional, que é mais grave, afeta também a boca, o esôfago e o intestino, o que faz com que a pessoa tenha dificuldade para engolir alimentos. Outra forma é a distrófica, também considerada grave, quando os dedos podem se juntar e ter feridas.
Diagnóstico
Independentemente da classificação da doença, a avaliação deve ser feita por uma equipe multidisciplinar, com médico, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, nutricionista, dentista e enfermeiro. Mas em alguns casos, é preciso um profissional especializado em cardiologia, ortopedia, reumatologia, gastroenterologia, entre outros.
Cuidados com o bebê
No caso dos bebês, logo após o nascimento, muitos procedimentos realizados na maternidade podem traumatizar e ocasionar lesões na pele e mucosas dos portadores da doença.
Por isso, um protocolo de cuidado, direcionado aos profissionais de saúde e elaborado com base em evidência científica, é tão necessário e importante!
Tratamento
Medidas devem ser adotadas para evitar ou minimizar o atrito e, consequentemente, a formação de novas lesões bolhosas. Dessa maneira, o cuidado com as feridas é a base do tratamento.
A dor de cada paciente é variável. Muitas vezes, o incômodo se agrava em quadros de ansiedade e depressão e pode ocasionar novas lesões, se a pessoa coçar a pele.
Fatores como lesões em cicatrização, pele seca, lesões infectadas, calor e alta umidade do ambiente podem acentuar o sintoma, por isso, em alguns casos, é necessário medicamento.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.