Felipe Titto foi mordido por cachorro; o que fazer se o pet "atacar" você?
Felipe Titto levou 15 pontos na perna após ser mordido por seu cachorro, Thor, no domingo (27). Além de ter que andar com o auxílio de uma bengala, o ator de A Dona do Pedaço contou no Instagram que o ferimento infeccionou. "Minha perna começou a ficar inchada (...). Mas enfim, fui no hospital e estou com uma leve infecção", disse ele, que teve de trocar o antibiótico.
De acordo com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), problemas como o de Titto são em grande parte causados por cães, sendo estimado que 80% das ocorrências são de pequenos ferimentos, não havendo necessidade de atendimento de urgência. Mas gatos também entram nessa lista —lembra do caso de Daniela Escobar?
Em casa, para se prevenir que o machucado se torne um problema grave, é importante lavar imediatamente o local com água e sabonete antisséptico. A água deve escorrer por alguns minutos sobre o ferimento e o sabão deve ser totalmente removido após a lavagem, para que não atrapalhe a ação dos medicamentos que podem ser usados posteriormente.
Também é recomendado irrigar abundantemente com soro fisiológico a 0,9% e, dependendo do caso, imobilizar o membro afetado, deixando-o elevado.
Se mesmo assim a região lesionada ficou inchada, vermelha e inflamada, vá ao pronto-socorro. O mesmo é recomendado se o animal que mordeu não for de estimação. Isso porque, nesse caso, deve-se avaliar a espécie do animal envolvida, as circunstâncias da mordida, o status imunológico do animal e o histórico de zoonoses, principalmente raiva, na região onde o caso ocorreu.
Antibióticos podem ser prescritos tanto para prevenir a infecção ou tratá-la. No caso de Titto, além do antibiótico, ele disse que tomou vacinas antirrábica e antitetânica. Mas nem todo mundo precisa tomar.
De acordo com o Ministério da Saúde, podem ser dispensadas do esquema profilático as pessoas agredidas pelo cão ou gato que, com certeza, não tem risco de contrair a infecção rábica. Por exemplo, animais que vivem dentro do domicílio (exclusivamente); não tenham contato com outros animais desconhecidos; que somente saem à rua acompanhados dos seus donos e que não circulem em área com a presença de morcegos. Mas em caso de dúvida, é indicado iniciar o esquema de profilaxia correto.
Para evitar acidentes com animais domésticos, algumas recomendações devem ser seguidas:
Vacinar todos os animais domésticos anualmente;
Ensinar as crianças a não provocar em cães e gatos e a não brincarem com animais desconhecidos;
Em caso de dúvidas sobre a contaminação com o vírus da raiva, manter o animal sob observação por dez dias;
Se animal apresentar sintomas da raiva, fugir, ou morrer, providenciar, imediatamente, o tratamento antirrábico da vítima.
*Informações coletadas de matéria do dia 01/08/19.
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