Débora Nascimento não dá doces à filha; com que idade açúcar está liberado?
A atriz Débora Nascimento, mãe de Bella, de um ano e seis meses, contou à revista Quem que não deixa a pequena comer doces. "Quando ela me vê comendo algo que eu não acho bom para ela, falo: 'Isso não faz bem para neném. Vai doer a barriga da neném, mas esse daqui é bom para neném'. Não minto para ela. E ela já entendeu que é para o bem dela", disse na entrevista.
Existem pais que, como a atriz, mantém uma rotina alimentar rigidamente saudável para os pequenos, mas também é comum que alguns casais acabem cedendo às vontades de seus filhos. Mas afinal, com quantos anos as crianças podem começar a incluir guloseimas na dieta? De acordo com o novo Guia Alimentar do Ministério da Saúde, não é recomendado para menores de dois anos.
A publicação aponta que nos primeiros dois anos de vida, a substância não é adequada para as crianças e que frutas e bebidas não devem ser adoçadas com qualquer tipo de açúcar — inclusive o mel.
O consumo, também de acordo com o documento, aumenta as chances de ganho de peso na infância e, consequentemente, de obesidade e doenças na vida adulta.
"Hoje a quantidade de crianças que ingerem açúcar antes do primeiro ano chega a quase 40% e em um grande número isso acontece antes do quarto mês de vida, o que é arriscado, pois leva à formação inadequada de hábitos alimentares", afirma Mauro Fisberg, coordenador do Centro de Dificuldades Alimentares do Instituto Pensi (Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil).*
Comer muitos doces na infância pode prejudicar o futuro
De acordo com a pediatra a pediatra Taluana Bueno Morandim, da Clínica Megamed, em São Paulo, crianças que consomem doces em excesso geralmente têm seu paladar alterado e são condicionadas a terem mais prazer com esse tipo de sabor. Além disso, o hábito pode permanecer na vida adulta, fazendo com que chocolates, balas e outros petiscos sirvam de escape para emoções negativas.
Manter o costume também pode influenciar os pequenosa ingerir as guloisemas mesmo sem estarem com fome. "Isso aumenta as chances de problemas como obesidade, diabetes do tipo 2 e deficiência de micronutrientes como o ferro, que pode desencadear quadros como a anemia", aponta Morandim.
*Com informações da reportagem de Thais Szego, publicada em 21/08/2018
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