Estudo consegue rastrear extensão de lesões ligadas ao Alzheimer no cérebro
Cientistas usam técnicas de imagem para rastrear extensão de lesões relacionadas ao Alzheimer no cérebro, em pesquisa inédita publicada no periódico Science na quarta-feira (1).
Em pessoas saudáveis, a tau é importante para apoiar a estrutura interna das células cerebrais. Mas em indivíduos que têm Alzheimer, ocorrem alterações químicas que fazem com que a proteína forme emaranhados que são associados a uma perda dessas células.
Descobrir o local onde essas lesões, chamadas de emaranhados da proteína tau, se desenvolvem no corpo é fundamental para testar tratamentos que evitam o crescimento de tau e até de beta-amiloide, também ligada a esse tipo de demência.
Renaud La Joie, um dos autores da pesquisa, disse ao jornal The Guardian que os resultados sugerem que a técnica de imagem pode ser valiosa tanto na escolha de quais pacientes devem testar esses medicamentos quanto no monitoramento do funcionamento desses remédios.
Como o estudo foi feito
- Os cientistas da Universidade da Califórnia (EUA) usaram uma técnica de imagem chamada PET para estudar o cérebro de 32 pessoas. Os participantes tinham entre 49 e 83 anos e estavam nos estágios iniciais de alguns sintomas do Alzheimer.
- Nessa técnica, eles injetam nos pacientes substâncias que se ligam a placas de beta-amiloide ou a emaranhados de tau.
- Eles usaram a técnica no início do estudo, assim como uma ressonância magnética. Esta última foi repetida 15 meses depois, para rastrear a atrofia cerebral.
- Os resultados revelaram que o nível e a localização dos emaranhados mostrados pela PET no início estavam intimamente ligados ao encolhimento da substância cinzenta no cérebro.
Como prevenir o Alzheimer?
Coma de forma saudável Priorize o consumo de vegetais, frutas, sementes e peixes, além de limitar açúcar, carboidratos refinados, gordura saturada e trans. Estudos indicam que a dieta mediterrânea pode ser útil para a prevenção das demências. Alguns nutrientes específicos, como ômega 3, a vitamina E e o resveratrol (presente na uva), já foram associados à redução de risco, mas não há evidências de que tomar suplementos com essas substâncias diminua a possibilidade de ter Alzheimer.
Pratique atividades físicas Além de preservar a saúde como um todo, os exercícios também têm um papel importante para as funções cognitivas.
Tenha hábitos saudáveis Cuide de eventuais doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, depressão e hipercolesterolemia, e vá ao médico regularmente. Durma bem, não fume e evite o consumo de bebidas alcoólicas.
Cultive o lazer e tenha uma vida social ativa Conversar com os amigos, ter um hobby, fazer cursos e ter uma vida intelectual rica ajuda a garantir uma reserva cognitiva, o que pode adiar os sintomas se a pessoa ficar doente.
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