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Letícia Colin usa DIU de prata para evitar nova gravidez; conheça método

Atriz conta que engravidou rápido após tirar o DIU - Reprodução/Instagram
Atriz conta que engravidou rápido após tirar o DIU Imagem: Reprodução/Instagram

Do VivaBem, em São Paulo

30/01/2020 16h30

A atriz Leticia Colin contou no Instagram que voltou a usar DIU de prata para evitar uma nova gravidez, na quarta-feira (29). "O Uri já está quase completando três meses e eis que eu decidi colocar novamente."

Antes de engravidar, ela ficou seis meses com o contraceptivo não hormonal e, quando decidiu ter bebê, tirou. "Inclusive, acho que se eu não tivesse colocado o DIU provavelmente o Uri teria chegado antes ainda, porque foi tirar e eu engravidei muito rápido o que é bom porque o DIU não tem essa coisa dos hormônios que ficam no corpo durante um tempo", disse.

Como funciona

O método é novidade e ainda pouco difundido entre as mulheres. Ele combina cobre e prata com o intuito de diminuir a oxidação do cobre no organismo —que faz com que algumas mulheres passem a ter mais cólica e aumento do fluxo na menstruação.

Como Leticia informou, o dispositivo não tem hormônio. Os íons de cobre formam uma barreira que dificultam a motilidade dos espermatozoides no útero, impossibilitando a fecundação do óvulo —e pode ser uma opção para quem o estrógeno é contraindicado (fumantes ou mulheres que tiveram trombose, por exemplo) ou se esquece de tomar medicamentos regularmente.

Para quem não deseja engravidar, o DIU de prata pode ficar no corpo por até cinco anos. Mas se o desejo aparecer, basta tirar o dispositivo.

Outros métodos contraceptivos

Além do DIU de prata, existem diversas outras opções de contraceptivos. É fundamental conversar com o ginecologista e estudar o anticoncepcional que se adeque à rotina. A seguir, listamos fatores importantes para levar em consideração.

Pílula

Pílula - iStock - iStock
Imagem: iStock

Esse é o método mais usado no Brasil. Ela pode ser muito eficaz, porém, se você tem um dia a dia sem horários bem definidos, estressante e sempre esquece o momento de tomar o remédio, ele não é o mais indicado. Isso porque, não ingerir o medicamento todos os dias no mesmo horário reduz sua eficácia e aumenta o risco de gravidez. Antibióticos e remédios para epilepsia são agravantes e prejudicam a eficácia do remédio.

Como os hormônios da pílula elevam a chance de formação de placas nas paredes dos vasos sanguíneos, alguns especialistas não recomendam seu uso por mulheres que já tiveram trombose e fumantes, pois o medicamento aumentaria o risco de problemas cardiovasculares. Quem sofre com enxaqueca com aura também deve evitar esse anticoncepcional.

DIU Mirena

diu - iStock - iStock
Imagem: iStock

O método tem ação local e uma absorção de progesterona mínima, agindo somente no útero. Ele é indicado para quem tem uma vida muito agitada, não toma remédios em horários regrados e não deseja engravidar pelos próximos cinco anos, pois ele é retirado após esse período.

Mulheres que possuem alterações no útero e sentem muita sensibilização ao fazer exames ginecológicos devem evitar essa opção. Caso a pessoa tenha alguma IST (infecção sexualmente transmissível), deve se tratar primeiro antes de colocar o dispositivo, pois se não a doença pode evoluir para o colo do útero.

Implante subdérmico

Também é indicado para quem quer evitar uma gravidez indesejada e não tem o hábito de tomar medicamentos em horários específicos. Ele não causa desconforto e é colocado, normalmente, no braço esquerdo, liberando progestagênio (que imita a progesterona). Geralmente diminui o fluxo menstrual, mas pode provocar escapes, que são pequenos sangramentos fora de época. Deve ser trocado a cada três anos.

Adesivo

Adesivo anticoncepcional  - Nuvaring Divulgação - Nuvaring Divulgação
Imagem: Nuvaring Divulgação

Quem sofre com dermatites ou problemas na pele deve evitar. Isso porque o contraceptivo fica em contato com a pele por uma semana —deve ser trocado semanalmente — e pode irritar ainda mais a região.

Além disso, ele é contraindicado para pessoas com mais de 90 kg. Motivo: alguns especialistas defendem que a camada de gordura pode "roubar" o hormônio e impedir que ele chegue à corrente sanguínea, o que vai prejudicar a eficácia do método.

Injeção

Injeção - iStock - iStock
Imagem: iStock

Para as esquecidas, ela pode ser uma boa saída, já que precisa ser aplicada mensalmente ou a cada três meses. Porém, se usada por muito tempo, provoca uma disfunção menstrual e a mulher pode sangrar por mais de 20 dias, sem intervalo.

Fontes: André Malavasi, coordenador dos representante da SOGESP (Associação de Obstetrícia e Ginecologia de São Paulo) e membro da diretoria médica de ginecologia do Hospital Pérola Byington; Renata de Camargo Menezes, ginecologista, obstetra e membro das Sociedade Brasileira de Reprodução humana e Reprodução Assistida, consultadas em matéria do dia 10/09/18.

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