Som do seu despertador pode influenciar seu desempenho no dia, diz estudo
Você prefere ser acordado com um som suave, música animada ou toque alarmista que não deixa espaço para apertar o botão soneca? De acordo com um novo estudo publicado no periódico PLOS One, o tom do despertador pode influenciar seu desempenho nas tarefas do dia a dia.
Como o estudo foi feito
- Os pesquisadores trabalharam com um grupo de 50 participantes e se concentraram em relatos dos indivíduos e acompanharam, por medidas padronizadas, seus "estados de inércia", a transição entre sono e vigília, marcado vigilância reduzida e desejo de voltar a dormir.
- De acordo com os cientistas, quanto maior for o estado de inércia do sono ao acordar, maior será o sentimento de sonolência pela manhã.
- No estudo, os investigadores usaram questionários para descobrir que tipo de alarme matinal os participantes costumavam usar e o quão acordados - ou sonolentos - costumavam se sentir de manhã.
- Embora não tenham encontrado relação entre a inércia do sono e o som do alarme matinal, os resultados apontaram uma associação significativa entre o tipo de tom de alarme e seu estado sonolento.
- As pessoas que usavam alarmes mais melódicos relatavam sentirem-se mais alertas no período da manhã, enquanto aquelas cujos alarmes tinham sons mais severos, como o de um "bip", disseram que se sentiam mais grogue e menos acordados.
Por que a descoberta é importante
Os responsáveis pela análise argumentam que pessoas em empregos que exigem resposta imediata — como enfermeiras de emergência e bombeiros, por exemplo — podem se beneficiar das descobertas atuais.
Embora não esteja claro por que o som de nossos alarmes pode influenciar como nos sentimos quando acordamos, os pesquisadores têm uma hipótese - ainda a ser testada.
"Achamos que um som 'duro', como o 'bip bip bip', pode funcionar para interromper ou confundir nossa atividade cerebral ao acordar, enquanto um som mais melódico como uma música que o indivíduo goste, pode nos ajudar na transição para um estado de vigília de maneira mais eficaz", explica Adrian Dyer, um dos autores do estudo, de acordo com o site Medical News Today.
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