Marília Mendonça mostra foto do rosto na gravidez: "Tive acne demais"
Resumo da notícia
- Marília Mendonça compartilhou um "antes e depois" de sua pele, que sofreu com acne na gestação
- O problema é comum e não tem causas claras, mas pode ser tratado com produtos específicos e tratamentos feitos em consultório
- Embora a cantora tenha falado que melhorou sua alimentação como parte do tratamento, os alimentos não têm causa direta com o aparecimento de espinhas
- É importante que a gestante seja sempre supervisionada por médicos especializados e de confiança no tratamento da acne
Não é de hoje que a cantora Marília Mendonça vem mudando seus hábitos alimentares e seguindo uma dieta mais saudável.
A mãe de Leo, seu primeiro filho, compartilhou nas redes sociais o impacto dessa mudança na pele do rosto, que sofreu bastante com a acne durante a gestação.
"Antes e depois... um mês de alimentação regulada combinada com o tratamento da pele indicado pela dermatologista", escreveu na legenda da imagem, uma montagem comparando uma foto do rosto há 30 dias ao lado de outra, mais atual.
Questionada por uma seguidora se as espinhas eram por conta da gravidez, ela confirmou. "Sim... só não tive melasma, mas acne demais", respondeu.
O quadro de acne durante a gestação não é incomum, mas suas causas ainda não são claras. Isso porque mesmo as mudanças hormonais, que geralmente estão ligadas à alterações na pele, não explicam totalmente o aparecimento dessas lesões.
"A reação do corpo da mulher a essas mudanças é muito individual", explica a dermatologista Damaris Ortolan, dermatologista da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia). "Algumas mulheres nunca sofreram com acne e têm espinhas na gestação, enquanto outras sempre trataram o problema e durante a gravidez alcançam uma melhora no quadro", afirma.
É diferente da ligação clara que existe entre gestação e melasma, aquelas manchas escuras que aparecem principalmente no rosto e têm maior incidência em mulheres grávidas. "Aí sim, o fator hormonal é importante, porque ele estimula a pigmentação da pele", explica.
Dá para tratar?
Cuidar da acne na gravidez é mais uma questão de controle do que de cura, já que grande parte dos tratamentos disponíveis hoje para o problema não podem ser usados em gestantes. Mesmo assim, alguns cuidados podem ser tomados para evitar que as lesões se transformem em cicatrizes difíceis de retirar depois.
Antes de mais nada, é importante passar por um dermatologista e também conversar com o seu obstetra, já que os dois profissionais poderão recomendar produtos específicos e seguros para cada fase da gestação.
Uma das principais recomendações é manter ou iniciar uma rotina de higiene utilizando sabonetes específicos para pele oleosa ou com acne, ajudando a remover o excesso de sebo. Um protetor solar específico também é importante para evitar que as lesões causem manchas na pele durante a cicatrização.
A aplicação de cremes em casa também ajuda a controlar o quadro. Ativos como ácido azelaico e até o glicólico, se usado em concentrações baixas, são permitidos em determinadas fases da gestação. Alguns tipos de peeling, como o de cristal, também são recomendados. Lembrando que apenas um especialista pode orientar o uso de produtos e procedimentos.
Embora ajudem a controlar os quadros mais leves de acne, os mais severos — em que há o aparecimento de lesões maiores, como pústulas — acabam se beneficiando menos, mas ainda exibem alguma melhora.
E a alimentação?
Essa relação é discutida há décadas e permanece controversa. O que se sabe hoje é que alimentos com alto índice glicêmico (IG) têm, sim, uma relação com a piora da acne. Ou seja, alimentos com açúcar, por exemplo, representam perigo para quem já sofre com a pele oleosa.
Mas as certezas param por aí. "A ligação com laticínios não é clara, nem com alimentos gordurosos", afirma Ortolan. Ela explica que uma alimentação saudável beneficia todos os órgãos do corpo, incluindo a pele — que vai funcionar melhor e consequentemente ter um aspecto mais bonito.
No entanto, não há um consenso sobre se determinados alimentos acabam provocando espinhas. Ou seja, a atitude de ter uma alimentação mais saudável, sozinha, não seria capaz de curar a acne, especialmente quem sofre com os graus mais severos.
"O problema é multifatorial, envolve hormônios e até tendência genética", afirma a especialista, que recomenda a procura de um dermatologista de confiança para avaliar e tratar o problema.
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