Estou com osteoporose, posso tomar apenas suplementos e fazer exercícios?
É sempre necessário usar o medicamento prescrito pelo médico para a osteoporose. Claro que as atividades físicas são de extrema importância. Isso porque, movimentar o corpo ajuda a manter a massa óssea e a fortalecer a musculatura, o que evita quedas, sobretudo em idosos. Além disso, exercícios de impacto podem até ajudar na formação de massa óssea, desde que recomendados pelo especialista. Já os suplementos de cálcio e vitamina D são considerados coadjuvantes importantes, porém, isoladamente também não aumentam significativamente a massa óssea e nem reduz em fraturas. Por isso, os exercícios e suplementos são recomendados como aliados dos medicamentos para osteoporose.
O principal objetivo do tratamento é evitar fraturas de coluna, quadril e antebraço. De acordo com os estudos científicos, os remédios aprovados para o tratamento da osteoporose demonstraram redução de 70% de fraturas de coluna e até 50% de fraturas de fêmur. Vale lembrar que a ruptura do osso pode causar graves consequências para o paciente.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) define a osteoporose com base no resultado de um exame conhecido como densitometria óssea, que pode ser realizado na coluna, fêmur e antebraço. Existem também outros fatores que podem aumentar o risco de uma pessoa ter o osso quebrado no futuro. Idade avançada, sexo feminino, baixo peso, fratura prévia, antecedente familiar da doença, consumo excessivo de álcool e tabagismo aumentam o risco de desenvolvimento da osteoporose. Por isso, se a pessoa apresentar alguma dessas condições, é importante o acompanhamento médico desde cedo.
E caso o indivíduo seja diagnosticado com osteoporose, a doença não tem cura. Porém, com o tratamento correto, ou seja, com o uso de medicamentos, e aliado a isso a prática de atividades físicas e o consumo de suplementos quando necessário, é possível parar a sua progressão e ter até um pequeno ganho de massa óssea. Assim, há grandes chances de a pessoa deixar de ter osteoporose e ficar com osteopenia, fase em que o risco de fratura é menor.
Fontes: Dawton Yukito Torigoe, Reumatologista da Santa Casa de São Paulo; Fábio Freire, reumatologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo; e Vera L Szejnfeld, professora adjunta da de reumatologia na UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo) e presidente da comissão científica de osteoporose da SBR (Sociedade Brasileira de Reumatologia).
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