Kelly Key descobre câncer de pele após retirar pinta; como detectar tumor?
Nesta terça-feira (12), a cantora Kelly Key compartilhou vídeos em sua página do Instagram contando ter descoberto um câncer de pele no ano passado, após ter fragmentos de uma pinta retirada por um médico dermatologista e enviada para análise. De acordo com a gravação, foram feitas também retiradas outras pintas que eram pré-câncer e comuns.
A cantora mostrou ter ido a clínica para retirar mais uma parte da pinta que teve a biópsia positiva. "Por ser uma situação emergencial", disse.
Como reconhecer se é um câncer?*
Muitas vezes, as lesões cancerosas podem parecer pintas comuns, manchas ou machucados. Por isso, conhecer bem a pele e saber em quais regiões existem pintas, faz toda a diferença na hora de detectar qualquer irregularidade. Somente um exame clínico feito por um médico especializado ou uma biópsia podem diagnosticar o câncer da pele, mas de maneira geral é importante procurar um dermatologista toda vez que você perceber alterações como:
- Manchas que coçam, ardem, escamam ou sangram;
- Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor;
- Feridas que não cicatrizam em 4 semanas;
- Mudança na textura da pele ou dor.
Para maior segurança, consultas periódicas também são recomendadas para que um médico, com maior experiência em perceber as mudanças, possa avaliar seus sinais na pele.
Como identificar pintas suspeitas
Para facilitar o reconhecimento de lesões suspeitas, os dermatologistas criaram uma metodologia baseada nas letras do alfabeto:
- A de assimetria: quanto mais assimétrica for uma mancha ou pinta, maior o risco de ser um câncer;
- B de bordas: bordas irregulares também são sinais de perigo;
- C de cor: pintas com mais de uma cor e com tons pretos podem ser melanoma;
- D de diâmetro: lesões com mais de 5 milímetros merecem mais atenção;
- E de evolução: mudanças na cor, tamanho ou forma de uma lesão ou pinta devem ser investigadas
Como é o diagnóstico e o tratamento do câncer de pele
Com o exame físico realizado com ajuda do dermatoscópio (aparelho com luz que aumenta a imagem) e análise do histórico do paciente, o dermatologista pode solicitar a remoção de uma amostra da lesão ou pinta — como foi o caso da cantora — ou sua remoção completa para biópsia, ou seja, análise de um patologista.
Isso pode ser feito com bisturi, lâmina ou cilindro cortante, com anestesia e, muitas vezes, no próprio consultório médico. Após a análise do tumor, outros exames podem ser solicitados para verificar se o câncer já se espalhou para os linfonodos ou gerou metástase, alcançando outro órgão ou tecido.
Com todos os dados em mãos, o médico faz o estadiamento do câncer: é utilizada uma combinação de letras (T de tumor, N de nódulos e M de metástase) e números que podem ir de 0 a 4, sendo que o último refere-se ao câncer avançado. O tratamento varia de acordo com cada estágio: pode ser feita cirurgia, terapia fotodinâmica (PDT), radioterapia, quimioterapia, imunoterapia, terapia-alvo ou mais de uma técnica combinada com outra.
*Com informações de matérias publicadas nos dias 04/01/18 e 18/09/18.
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