1/3 dos norte-americanos mostra sinais de ansiedade e depressão na pandemia
Pelo menos um terço dos norte-americanos estão mostrando sinais de ansiedade e depressão durante a pandemia do coronavírus, segundo pesquisa do Centro Nacional de Estatísticas de Saúde em parceria com o Census Bureau.
Os dados começaram a ser coletados em abril e serão coletados por mais três meses por meio de uma pesquisa on-line na plataforma Household Pulse Survey.
Os pesquisados foram questionados sobre a frequência com que se sentiram incomodados ou demonstraram pouco interesse ou prazer em realizar tarefas — resultados coletados entre 23 de abril e 19 de maio mostram que aproximadamente 30% dos norte-americanos apresentaram sintomas de transtorno de ansiedade e quase 24% apresentaram sintomas de transtorno depressivo como consequência do isolamento social.
O quadro parece mais grave para pessoas mais jovens: entre pesquisados que têm de 18 a 29 anos, 42% relataram sintomas de ansiedade e 36% deles apresentaram sintomas de depressão.
Em contrapartida, enquanto pessoas mais velhas correm maior risco de ter complicações por conta da covid-19, apenas 11% das pessoas com mais de 80 anos relataram sintomas de ansiedade e 9% de depressão.
"Esse problema [de ansiedade e depressão] tem sido muito estudado em jovens adultos, mas ainda não mostra respostas claras", afirmou ao Washinton Post Maria A. Oquendo, professora de psiquiatria da Universidade da Pensilvânia.
Oquendo disse que o índice mais alto entre jovens pode ser decorrente das mídias sociais, da forma como essa geração foi criada ou porque eles têm maior disposição em abrir o jogo sobre seus problemas, mas que o efeito é "preocupante".
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