Cirurgia metabólica ajuda diminuir problema renal em pacientes com diabetes
Um estudo publicada pelo periódico JAMA mostrou que a cirurgia metabólica, feita para controle do diabetes tipo 2, é o tratamento mais eficaz na remissão de complicações renais em pacientes com a doença.
O trabalho foi realizado por médicos do Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.
A amostra comparou os efeitos do tratamento cirúrgico e o melhor tratamento clínico em pessoas com diabetes tipo 2, associada a pacientes com doenças renais crônicas em fase inicial e IMC entre 30 e 35, com alterações microvasculares, que são doenças que danificam pequenos vasos dos rins e nervos.
Como o estudo foi ranzomidado, a primeira parte do trabalho foi feita em dois anos, e pegou dados de um estudo com cinco anos de acompanhamento, o que detectou a remissão da albuminúria (que é uma proteína indicadora de insuficiência renal).
Como a diabetes é uma doença crônica e progressiva e, muitas vezes, o paciente tem problemas renais graves por causa da condição, o estudo pode ser um caminho para novas terapias e melhorias tratamentos.
Como o estudo foi feito
A pesquisa contou com 100 participantes, que foram acompanhados por cinco anos, e 50% desses voluntários foram submetidos à cirurgia metabólica e outra metade usou medicamentos mais modernos e seguros para tratar o diabetes.
Na análise, os cientistas mostraram que nos dois grupos o índice glicêmico foi controlado, mas isso não interferiu nos danos renais, que pode ser um dos problemas mais graves causado pela condição.
O estudo mostrou ainda que a cirurgia metabólica trouxe benefícios em relação ao controle e normalização da hemoglobina, colesterol, triglicérides, pressão arterial e melhora na qualidade de vida.
E para pacientes com diabetes do tipo 2, a cirurgia metabólica também foi indicada, já que doentes que passaram pelo procedimento diminuíram cinco vezes o uso de medicações.
Os médicos se mostraram otimistas já que a variação do peso também foi um resultado importante e positivo no estudo: menos de 5% dos pacientes que usou os medicamentos alcançaram perda de peso corporal, enquanto no grupo de pacientes que foram submetidos à cirurgia foi de 95%.
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