Cardiopatia congênita afeta 29 mil crianças todo ano; entenda doença
No dia 12 de junho é comemorado o dia nacional de conscientização da cardiopatia congênita e, segunda a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a doença afeta 29 mil crianças todos os anos e 6% morrem antes de completar um ano de vida.
O problema atinge a estrutura do aparelho cardiocirculatório, causando insuficiência circulatória e respiratória, o que pode comprometer a qualidade de vida do paciente. Geralmente pode surgir nas primeiras oito semanas da gestação, quando se forma o coração do bebê.
No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, são dez casos a cada mil nascidos vivos, estimando em 29 mil o número de crianças que nascem com a condição.
Diagnóstico na fase adulta
Embora seja muito comum descobrir a doença ainda criança, o problema também pode ser diagnosticado na fase adulta. Um dos principais fatores que causam a doença podem ser algumas condições maternas, como diabetes, hipertensão, lúpus e infecções como rubéola e a sífilis, além de histórico familiar. Pais e mães portadores de cardiopatias congênitas apresentam duas vezes mais chance de gerar um bebê cardiopata.
Muitas vezes as mães só descobrem que o bebê tem a doença após o nascimento, quando o teste do coraçãozinho é feito. Porém, o diagnóstico pode ser feito quando o bebê ainda está na barriga da mãe, entre 21 e 28 semanas. Trata-se do exame ecocardiograma fetal, que é o único capaz de detectar o problema. Por isso é importante fazer um pré-natal eficiente e com um bom acompanhamento médico.
Tratamento
Geralmente o tratamento da doença é feito de acordo com o quadro que a criança apresenta. Alguns pacientes não precisam de alguma terapia específica, já que podem apresentar cura espontânea.
Quando o problema evolui de forma mais grave, é necessário recorrer à cirurgia, que pode ser realizado no período neonatal, ou período de amamentação ou quando a criança já está maior. Atualmente, há a opção do cateterismo cardíaco terapêutico, que pode realizar procedimentos paliativos e até mesmo de cura.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.