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Saúde

Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor


Cardiopatia congênita afeta 29 mil crianças todo ano; entenda doença

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Imagem: iStock

Do VivaBem, em São Paulo

12/06/2020 16h01

No dia 12 de junho é comemorado o dia nacional de conscientização da cardiopatia congênita e, segunda a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a doença afeta 29 mil crianças todos os anos e 6% morrem antes de completar um ano de vida.

O problema atinge a estrutura do aparelho cardiocirculatório, causando insuficiência circulatória e respiratória, o que pode comprometer a qualidade de vida do paciente. Geralmente pode surgir nas primeiras oito semanas da gestação, quando se forma o coração do bebê.

No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, são dez casos a cada mil nascidos vivos, estimando em 29 mil o número de crianças que nascem com a condição.

Diagnóstico na fase adulta

Embora seja muito comum descobrir a doença ainda criança, o problema também pode ser diagnosticado na fase adulta. Um dos principais fatores que causam a doença podem ser algumas condições maternas, como diabetes, hipertensão, lúpus e infecções como rubéola e a sífilis, além de histórico familiar. Pais e mães portadores de cardiopatias congênitas apresentam duas vezes mais chance de gerar um bebê cardiopata.

Muitas vezes as mães só descobrem que o bebê tem a doença após o nascimento, quando o teste do coraçãozinho é feito. Porém, o diagnóstico pode ser feito quando o bebê ainda está na barriga da mãe, entre 21 e 28 semanas. Trata-se do exame ecocardiograma fetal, que é o único capaz de detectar o problema. Por isso é importante fazer um pré-natal eficiente e com um bom acompanhamento médico.

Tratamento

Geralmente o tratamento da doença é feito de acordo com o quadro que a criança apresenta. Alguns pacientes não precisam de alguma terapia específica, já que podem apresentar cura espontânea.

Quando o problema evolui de forma mais grave, é necessário recorrer à cirurgia, que pode ser realizado no período neonatal, ou período de amamentação ou quando a criança já está maior. Atualmente, há a opção do cateterismo cardíaco terapêutico, que pode realizar procedimentos paliativos e até mesmo de cura.