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Depressão e ansiedade maternas aumentaram durante pandemia, diz estudo

72% das mulheres entrevistadas relataram sintomas de ansiedade, e 40% de depressão - iStock
72% das mulheres entrevistadas relataram sintomas de ansiedade, e 40% de depressão Imagem: iStock

De Viva Bem, em São Paulo

19/06/2020 23h02

Um estudo publicado na revista Frontiers In Global Women's Health constatou que os índices de depressão e ansiedade em mulheres grávidas ou com bebês de até um ano aumentaram significativamente durante a pandemia do novo coronavírus.

Foram entrevistadas 900 mulheres, das quais 520 (58%) eram gestantes e 380 (42%) tinham filhos de até um ano. Durante o período de isolamento, 72% delas apresentaram sintomas de ansiedade moderada ou alta — antes da pandemia, esse número era de 29%.

Antes do estado de emergência global, 15% delas tinham sintomas de depressão. Agora, o número aumentou para 40,7%. Tanto os sintomas de ansiedade quanto os de depressão foram computados através de questionários.

O estudo também chama a atenção para a importância da atividade física durante a quarentena: as mulheres que praticavam ao menos 150 minutos semanais de atividade física moderada apresentaram significativamente menos sintomas de depressão e ansiedade.

As autoras do estudo sugerem algumas atividades que podem ser feitas sem desrespeitar as recomendações de isolamento social: jardinagem, caminhada, tarefas domésticas e aulas de ginástica online.