Viver na pobreza aumenta risco de Alzheimer, mostra estudo
Um estudo publicado pelo periódico JAMA mostrou que pessoas que vivem em bairros mais pobres têm maior risco de desenvolver Alzheimer.
Feita com com 427 voluntários que doaram seus cérebros a a dois centros de pesquisa, a amostra clínica mostrou que pacientes em desvantagem socioeconômica estão mais suscetíveis a desenvolver a doença. Para chegar a essa conclusão, os cientistas usaram endereços e locais onde os participantes moravam.
Segundo os cientistas, cerca de 90% dos cérebros que foram analisados apresentaram algum grau de alteração no cérebro provocado pela doença de Alzheimer.
Os cientistas perceberam ainda que para cada ponto na escala de privação socieconômica houve um aumento de 8% nas chances de desenvolver a condição.
No estudo, os cientistas ressaltaram que condições sociais relacionadas à renda, educação, qualidade da moradia estão associadas, sim, ao Alzheimer. Mas raramente esses problemas são incorporados às pesquisas de neuropatologia.
"Os fatores sociais podem resultar em uma série de distúrbios da saúde humana, incluindo câncer, doenças cardíacas e doenças de Alzheimer", finaliou Amy J.H. Kind, um dos autores da pesquisa.
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