Como Rafa Kalimann: entenda os riscos de seguir uma dieta restritiva
Em seu Twitter, a ex-BBB Rafa Kalimann, 27, gerou polêmica ao compartilhar as restrições da sua nova dieta, que, de acordo com ela, foi montada por uma nutricionista.
Em resposta ao post, internautas criticaram o compartilhamento da influenciadora, apontando que outras mulheres podem tentar seguir um plano alimentar parecido e prejudicarem a saúde.
Os riscos das dietas restritivas no organismo
De fato, dietas muito restritivas — aquelas que limitam demais as opções de alimentos e deixam a pessoa com fome — oferecem riscos ao corpo e à mente.
"Fazendo dietas, a gente vai contra a nossa programação celular. Com isso, hormônios que controlam fome e saciedade acabam desajustados. O estômago, por exemplo, secreta mais grelina, o hormônio do apetite", explicou a nutricionista Sophie Deram, pesquisadora e doutora pela Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo), à reportagem da BBC.
De acordo com a especialista, ao perceber que está gastando menos energia, o corpo coloca-se em um modo de funcionamento diferente, para se preservar. Com isso, funções que vão desde a produção de serotonina até o crescimento dos fios de cabelo são afetadas.
É normal que a pessoa que segue um plano alimentar como esse também sinta que tem menos energia do que antes, e até corre o risco de ter déficit de alguns nutrientes e vitaminas, especialmente se o cardápio for acatado por muito tempo.
Danos psicológicos
"A restrição gera uma categorização da comida em 'proibida' e 'permitida' e um sentimento de culpabilidade em relação ao que se come", explica Deram em seu blog em VivaBem.
Assim podem começar um ciclo vicioso: a vontade de comer os alimentos proibidos aumenta, mas se eles são consumidos, é comum que a pessoa tenha um sentimento de fracasso e tente restringir ainda mais o cardápio para compensar o que considera um deslize.
Para um emagrecimento saudável, especialistas indicam que o melhor caminho é mudar os hábitos aos poucos, substituindo alimentos processados por opções naturais e evitando um choque radical no cardápio.
"Ter um olhar sempre atento e muito consciente sobre o que te impulsiona a comer é o primeiro passo para estabelecer um bom hábito alimentar. Esteja sempre muito presente durante o momento de suas refeições, apreciando-as, pois, comer é bom e precisa ser gostoso", aconselha Paola Machado, fisiologista e mestre em ciências da saúde pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo).
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