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Pesquisa confirma 4 fatores que aumentam risco de morte por covid-19

Pesquisa realizada na Inglaterra confirmou que a idade é um dos principais fatores de risco de morte por covid-19 - iStock
Pesquisa realizada na Inglaterra confirmou que a idade é um dos principais fatores de risco de morte por covid-19 Imagem: iStock

Do VivaBem, em São Paulo

11/07/2020 12h01

Um grande estudo inglês, realizado por pesquisadores da London School of Hygiene and Tropical Medicine e da Universidade de Oxford, confirmou que ser homem, ser negro ou pertencer a uma minoria étnica, ter problemas de saúde como diabetes, obesidade e asma grave ou ser idoso são os principais fatores que elevam o risco de morte por covid-19.

Apesar de apontar o que muitas pesquisas já mostraram desde o início da pandemia do novo coronavírus, esse trabalho científico, publicado na Nature, é o maior feito até o momento sobre o assunto: analisou dados de 17,2 milhões de pessoas, sendo que 10.926 morreram de covid-19 ou complicações relacionadas.

Os quatro maiores fatores de risco

Após analisarem os registros de saúde de quase 40% da população adulta da Inglaterra, que têm mais de 161 mil casos de covid-19 registrados, segundo o European Centre for Disease Prevention and Control, os cientistas confirmaram que os principais fatores que aumentam o risco de morrer pela doença são:

  • Idade: pessoas com mais de 80 anos possuem centenas de vezes mais chance de óbito, em comparação com quem tem menos de 40 anos. Na Inglaterra, mais de 90% das mortes ocorreram em pessoas com mais de 60 anos.
  • Ser homem: quando comparados com mulheres da mesma idade, indivíduos do sexo masculino têm mais risco de morrer ao serem infectados pelo coronavírus. Na Inglaterra, homens representam 60% dos óbitos.
  • Doenças crônicas: pessoas com obesidade, diabetes, asma grave e problemas cardiovasculares (como pressão alta) também possuem maior o risco, em comparação a quem não tem essas comorbidades.
  • Ser negro, do sul da Ásia ou pertencer a minorias étnicas: o estudo confirmou que pessoas desses grupos têm probabilidade muito maior de morte, em comparação aos brancos. Os pesquisadores ingleses não conseguiram estabelecer os motivos, e apontam que apenas uma parte da elevação do risco é explicada pela maior prevalência de doenças cardiovasculares ou diabetes nessa população.