Distribuição equânime da vacina 'não é caridade', diz diretor-geral da OMS
O diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom, afirmou hoje em coletiva de imprensa que a entidade deseja transformar a vacina para a covid-19 em um "bem público global" para garantir que a distribuição seja a mais equânime possível, chegando aos países pobres.
"Os líderes políticos devem transformar as vacinas num bem público global. [A distribuição] é importante e não deve ser considerada caridade. Precisamos de justiça para com os países pobres", disse Tedros.
Ele também alertou que a distribuição equânime entre os países pode garantir uma recuperação mais rápida da economia global.
"Estamos num mundo globalizado e a não ser que a distribuição seja feita de forma igualitária, estaremos atrasando a recuperação econômica, o que causará mais danos e impactos na continuidade da pandemia", frisou.
Na mesma coletiva, os especialistas a OMS destacaram que a pandemia do coronavírus está crescendo na África e também que uma das populações mais vulneráveis à covid-19 são os povos indígenas.
Vacina de Oxford
Apesar de um estudo divulgado hoje ter garantido em mais uma fase a segurança da vacina que está sendo desenvolvida por cientistas da universidade de Oxford, a OMS dedicou pouco tempo da coletiva ao assunto.
"Não precisamos esperar a vacina, precisamos salvar vidas agora", afirmou Tedros.
Ainda assim, o diretor executivo do Programa de Emergências em Saúde da OMS, Michael Ryan parabenizou a equipe de Oxford pelos resultados alcançados.
Ryan lembrou também que existem outras 23 vacinas para a covid-19 que estão em fase de testes.
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