Assim como cloroquina, ivermectina só é vendida com retenção de receita
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) estabeleceu novo controle sobre a prescrição médica de medicamentos que estão sendo amplamente divulgados como tratamento contra a covid-19. Além da hidroxicloroquina, cloroquina e nitazoxanida, agora a ivermectina também só é vendida com retenção de receita. O objetivo na norma é coibir a compra indiscriminada.
A compra desses produtos em farmácias e drogarias só poderá ocorrer a partir da apresentação de receita médica com duas vias — a primeira deve ser retida pelo estabelecimento. Cada prescrição terá validade de 30 dias, a partir da data de emissão, e só poderá ser utilizada uma vez. A medida foi publicada ontem no Diário Oficial da União.
Os medicamentos à base de cloroquina e hidroxicloroquina já estavam sujeitos à retenção de receita desde março, quando foram incluídos no Anexo I da Portaria 344/1998 do Ministério da Saúde, que trata do regulamento técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. No mês seguinte, em abril, a nitazoxanida também foi incluída. Com a resolução da Anvisa, esses medicamentos foram excluídos da portaria.
Além de não existirem estudos conclusivos sobre o uso desses fármacos no combate ao novo coronavírus, a resolução da agência também visa a manter os estoques dos medicamentos para quem faz tratamento de outras doenças.
A hidroxicloroquina e cloroquina são usadas no combate a enfermidades como malária, artrite reumatoide e lúpus. Já a nitazoxanida é recomendada para o tratamento de doenças parasitárias e a ivermectina, para infecções parasitárias.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.