Malvino Salvador: "Praticar esportes melhorou minha asma e pressão alta"
No Conexão VivaBem desta sexta-feira (24), Malvino Salvador contou que começou a se exercitar ainda quando criança, aos seis anos, porque tinha asma. Anos depois, a prática de atividades físicas o ajudou em outro problema de saúde: a pressão alta.
"Eu comecei a fazer natação e judô desde os seis anos de idade. A natação foi por indicação médica, porque era asmático. Nadei durante sete anos e eu enveredei para as competições. Isso foi fundamental para que a minha asma acabasse mais ou menos por volta dos 13 anos", lembrou.
Ele parou com a natação aos 15 anos, quando tinha que decidir se eu queria realmente ser atleta e com o momento em que seus amigos começaram a sair na noite. Mas a prática de esportes continuou. Aos 22 anos, fazia jiu jitsu e musculação, mas a vida andava atribulada. "Eu saía demais, bebia muito, voltava sempre louco das festas, dormia muito pouco, trabalhava, estudava e treinava", disse. "Um belo dia, mudei de academia e fui fazer um exame médico, que constatou pressão alta. Nunca tive esse negócio, então fui investigar a fundo, fiz vários exames, mapeei um monte de coisa e nada. De repente, o médico perguntou qual era a minha rotina. Quando respondi, ele disse 'Meu filho, é o seguinte: está tudo errado'".
Malvino lembrou que ainda se alimentava mal. Ao sair das festas, comia três x-salada cheios de maionese. "Estava tudo errado na minha vida. E aí eu tive que mudar os meus hábitos. Eu fiz, primeiro, uma dieta rigorosa, parei com essa loucura de ficar saindo direto e comecei a sair normalmente, como pessoas normais equilibradas. E minha pressão é normal desde então".
Motivação para mudar
Segundo o ator, o hábito também pode ser mudado por conta de uma necessidade, como foi o seu caso. "É o gatilho que essa pessoa precisa para transformar ou criar um novo hábito e que ela leva, às vezes, para a vida toda".
O psiquiatra Daniel Barros ainda dá uma dica para quem está tentando mudar de vida. O primeiro passo é descobrir por que você quer mudar, perguntar-se qual é a sua motivação. "Isso é fundamental, porque quando a motivação é externa, por exemplo querer parar de fumar porque sua mulher fica falando na sua orelha e você não quer mais ouvir. Não vai. Quando a motivação é interna, querer porque quer ver seus filhos crescerem, por exemplo, ficar de bem com as pessoas, ter mais saúde para você mesmo, é o caminho certo".
De acordo com o médico, quando a motivação é mais interna ainda, aquilo se torna prazeroso. "Eu vou fazer porque eu gosto, porque isso me dá prazer, porque é recompensador". Ele também sugere fazer a brincadeira dos "por quês". "Quer mudar para ficar mais saudável? Por quê? Quero ficar mais saudável para ver meus filhos. Por quê? Você vai até o fim, até não ter mais o que responder. Quero isso porque sim, porque eu quero isso. Então, quando não tem mais uma explicação, essa é a sua motivação intrínseca, mais mais profunda. Ela que pode ser uma mola para mudar realmente o comportamento".
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