Melancia é aliada da saúde da visão: veja 7 benefícios da fruta
Resumo da notícia
- A melancia é uma fruta bastante refrescante que possui vitamina C, A, além de minerais
- Por ter muita água, ela ajuda a hidratar o organismo
- O consumo regular ajuda a prevenir doenças cardiovasculares e melhora a imunidade
- Além de ser ingerida na forma in natura, o suco de melancia é bastante popular
Com uma polpa bastante suculenta, a melancia é uma fruta originária da África que passou a ser consumida no mundo inteiro por seu sabor levemente doce e agradável. Ela é rica em água, fonte de carboidratos, possui vitaminas importantes para o organismo como C e A, além de sais minerais como cálcio, magnésio, fósforo, sódio e potássio.
Sua cor avermelhada indica a presença do licopeno, que é um antioxidante potente que combate os radicais livres do organismo. Por conta disso, ela ajuda a prevenir doenças como as cardíacas e até mesmo câncer.
Além do sabor e ajudar na hidratação corporal, a melancia contém poucas calorias —em 100 g há apenas 30 kcal. Veja, a seguir, detalhes dos benefícios da fruta e formas de consumo:
1. Hidrata o corpo
A melancia é um alimento que ajuda a manter o corpo hidratado, pois é composta por cerca de 90% de água. Estar com a hidratação em dia é importante para regular a temperatura do corpo, prevenir infecções, fornecer nutrientes para as células e manter os órgãos funcionando. Além disso, melhora a qualidade do sono e o humor.
2. Diminui riscos de doenças cardiovasculares
A fruta contém magnésio e potássio, que são minerais que reduzem a pressão arterial. A melancia também contém citrulina, um aminoácido que aumenta os níveis de óxido nítrico no organismo e ajuda a expandir os vasos sanguíneos. A presença do licopeno contribui para controlar o colesterol "ruim" do organismo. Essas condições estão associadas a fatores de riscos das doenças cardiovasculares.
Por isso, o consumo regular do alimento, juntamente com uma dieta equilibrada e atividade física, diminuem as chances de problemas cardíacos como infartos.
3. Melhora a imunidade
Por ser rica em vitaminas e sais minerais, ela reduz as deficiências nutricionais do organismo e, consequentemente, aumenta a imunidade. Outro destaque é a vitamina C, que fortalece o sistema imunológico no combate a infecções e vírus. Além disso, o licopeno ajuda a diminuir o estresse oxidativo, também contribuindo para uma melhora na imunidade.
4. Faz bem para a visão
A melancia pode auxiliar na proteção dos olhos, evitando doenças como catarata e degeneração macular. Isso porque o alimento contém substâncias antioxidantes como beta-caroteno (substância precursora da vitamina A), luteína e zeaxantina. A vitamina A, por exemplo, previne a cegueira noturna.
5. Melhora a digestão
O organismo digere facilmente a melancia, pois, além de ser composta por bastante água, as fibras presentes na sua polpa ajudam a melhorar o funcionamento do intestino. As fibras estruturam o bolo fecal e a água ajuda a manter a fluidez no trato digestivo. Por isso, o consumo regular pode prevenir a constipação.
6. Contribui com o funcionamento cerebral
As propriedades antioxidantes combatem a ação dos radicais livres, moléculas que danificam a estrutura do DNA e aceleram o envelhecimento do organismo. Uma alimentação rica em antioxidantes melhora a memória, a aprendizagem e outros processos cognitivos. A presença do fósforo, juntamente com vitaminas do complexo B, tem ação importante relacionada a proteção neurocerebral.
7. Tem propriedades diuréticas
Com sua elevada quantidade de água, a melancia aumenta a produção de urina, por isso possui um efeito diurético. Isso é benéfico principalmente para as pessoas que sofrem de retenção hídrica e inchaços. Algumas pessoas com problemas renais também podem se beneficiar dessa propriedade da fruta, pois previne a formação de cálculos.
Benefícios em estudo
- Diminui inflamações: por conta do licopeno e da vitamina C, a melancia diminui a inflamação corporal. Em uma pesquisa realizada com cobaias, os cientistas comprovaram que aqueles que foram alimentados com melancia tiveram menos inflamações e menos estresse oxidativo.
- Pode prevenir câncer: há diversas pesquisas que relacionam o licopeno com a prevenção de alguns tipos de câncer, principalmente de próstata e no sistema digestivo.
A melancia também possui um composto chamado de cucurbitacina E que contribui com a diminuição do risco de tumores. Mas, ainda não foram realizados testes em humanos para comprovar se o consumo da fruta pode prevenir o câncer.
Formas de consumo
A melhor forma de consumo é a fruta in natura, pois assim é possível manter todos os nutrientes e as fibras do alimento. Mas, o suco de melancia também é indicado, porém deve ser preparado sem açúcar, preferencialmente.
Ela também pode ser ingrediente de saladas de frutas, pudins, smoothies, bolos, geleias, doces e sorvetes. Apesar de menos comum, a melancia pode virar molho de massas em receitas agridoces ou ser servida em espetinhos nos churrascos.
Riscos e contraindicações
A fruta é considerada um alimento seguro. Ela é conhecida por ter alto índice glicêmico (IG), mas sua carga glicêmica (CG) é pequena. Ou seja, apesar de ter um carboidrato que é absorvido de forma rápida, ele está presente em pequena quantidade no alimento. Por conta disso, pessoas com diabetes devem consumir de forma mais moderada e conversar sobre essas quantidades com um nutricionista.
Como escolher e conservar
A melancia pode ser encontrada inteira ou em pedaços nos mercados e feiras. Se optar pela primeira opção, se atente a casca, que não deve ter manchas escuras e precisa estar verde com manchas amareladas. Ela não pode estar muito macia e as mais arredondadas costumam ser mais doces.
Agora se escolher comprar a melancia já cortada, tenha cuidado com o tempo de exposição da fruta —ela precisa estar refrigerada e bem embalada. E veja se a polpa tem uma cor uniforme e acentuada.
A fruta inteira não precisa ficar na geladeira, apenas após ser cortada. É importante cobrir a superfície da melancia com plástico-filme para evitar contaminação ou cortá-la em pedaços menores e guardar em recipientes adequados.
Fontes: Durval Ribas Filho, nutrólogo e presidente da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia); Christiane Carvão, endocrinologista do CEPEM (Centro de Estudos e pesquisas da Mulher); Erica Fernanda, nutricionista do Hospital 9 de Julho; e Isabella Del Moral, nutricionista da Clínica Nutricilla.
Revisão técnica: Isabella Del Moral.
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