Mônica Martelli: "Entrei na menopausa, mas libido está como de adolescente"
No Conexão VivaBem desta sexta-feira (31), Mônica Martelli, 52, revelou que entrou na menopausa, mas não sentiu diferença em sua libido. A explicação, segundo ela, está em seu novo relacionamento, que traz experiências diferentes de quem está casado há décadas.
"Estou vivendo um momento muito atípico agora, porque eu entrei na menopausa, mas estou com um namorado novo. Geralmente, a mulher que está entrando na menopausa, pelo menos é a experiência que eu tenho com muitas amigas, já está há 20 anos casada, os filhos indo embora, eu acho que fica mais complicado", disse, durante a conversa com Jairo Bouer e a psiquiatra Carmita Abdo.
Mônica disse que está equilibrando a entrada na menopausa com uma relação com muita paixão, troca e parceria. "Isso está me ajudando".
Abdo contou que esse comportamento sexual diferente da mulher que está casada há 30 anos mostra que a questão da falta de libido nessa idade leva em conta aspectos que vão além da queda na produção hormonal. "Os hormônios são iguais, então, a questão não é exclusivamente hormonal, tem um aspecto emocional, de começar uma coisa nova, uma expectativa, está zerado em termos de mágoas, ressentimento. Então, a libido está a mil".
Segundo ela, a questão às vezes não é a menopausa, e sim um relacionamento ruim. "Uma mulher de até menos idade que a Mônica, de 40 anos, que já está a 15 anos em um relacionamento, já está pensando que os hormônios estão uma droga, porque não sente mais nada. Ela faz exames, a saúde está ótima, mas o que não está bom? O relacionamento".
Mônica lembrou de quando parou de ter desejo sexual após uma separação. Ela contou que na época sofreu por um futuro que tinha imaginado, mas que não teria mais. "Fiquei um ano sem ficar com ninguém, com a libido zero. Passei por várias fases de luto, no início foi chorando, depois ficava atrás da pessoa, escolhi três amigos para ficar o dia inteiro falando mal da pessoa".
Tudo mudou justamente quando a atriz conheceu um novo amor. "Eu ia para a terapia e falava 'Será que eu nunca mais vou sentir tesão?'. Eu ficava com esse medo. Mas minha terapeuta dizia que ia voltar, o dia que alguém me despertasse, ia voltar igual. E voltou, estou que nem adolescente".
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