Benefícios do ovo: veja 5 vantagens de consumir esse alimento
O ovo é um alimento muito versátil: pode ser uma opção low carb para seu café da manhã, acompanhar o arroz e o feijão no almoço ou mesmo participar de alguma receita para um jantar leve. No entanto, seu consumo está sempre no banco dos réus do tribunal alimentar: ora é considerado um vilão da saúde, ora um aliado.
Para a nutricionista Angélica Marques de Pina Freitas, presidente da Apan (Associação Paulista de Nutrição), o ovo contém mais benefícios associados ao seu consumo do que riscos, mas é preciso ter cautela. "Como tudo na nossa vida e saúde, a ingestão dos ovos deve ser equilibrada. Ingerir regularmente, aliado a uma alimentação saudável, só trará benefícios à população", completa. A seguir, destacamos o que diz a ciência sobre as vantagens de consumir os ovos regularmente.
1. Faz bem para o cérebro
De acordo com um estudo divulgado no The American Journal of Clinical Nutrition, o ovo melhora o desempenho do cérebro e até mesmo diminui o risco de demências. Isso ocorre devido à presença de um nutriente conhecido como colina, presente na gema do ovo. Ela é fundamental para o desenvolvimento da região cerebral relacionada à memória.
2. Ajuda na saúde ocular
Os ovos contêm nutrientes que contribuem para melhorar a saúde dos olhos. Entre eles, destacam-se a luteína e a zeaxantina —antioxidantes que se acumulam na retina. E os alimentos com essas substâncias, como os ovos, reduzem o risco de catarata e degeneração macular. Um estudo, também do The American Journal of Clinical Nutrition, mostrou que a gema do ovo possui esses nutrientes e previne doenças oculares.
3. Dá mais saciedade
A presença das proteínas do ovo também é benéfica para o controle de peso. De acordo com pesquisas, o alimento contribui com a saciedade e ajuda a reduzir a ingestão calórica após o seu consumo. Por isso, adicionar os ovos regulamente à dieta pode ajudar a perder peso.
4. Não aumenta o risco de doenças cardiovasculares
Diversas pesquisas já foram realizadas para comprovar se o ovo aumenta o risco de problemas no coração. Uma revisão de estudos que contou com mais de 260 mil participantes chegou a conclusão de que não há uma associação entre a ingestão de ovos e as doenças cardiovasculares e AVC (acidente vascular cerebral) em pessoas saudáveis. Mas, vale ressaltar que é preciso moderação.
5. Faz bem para quem tem diabetes
Um estudo mostrou que consumir ovos regularmente melhora a glicemia em jejum em pessoas com diabetes tipo 2. Por isso, o consumo é recomendado, desde que com moderação —o ideal é não exceder três ovos na semana.
Ter cautela é necessário, uma vez que quem tem diabetes pode ter maior risco de eventos cardiovasculares como infarto agudo do miocárdio ou AVC. Mas o ovo não precisa ser excluído da dieta.
Formas de consumir ovo
O ovo pode ser consumido cozido, frito, em omelete, mexido, além de ser ingrediente de diversas receitas como bolos, tortas, massas, suflês e sobremesas. Eles combinam bem com o tradicional arroz e feijão e também com vegetais. Veja, a seguir, detalhes sobre as formas de preparo dos ovos:
- Cozido: é a forma mais simples e nutritiva. O ovo é preparado em água fervente dentro da casca. Após alguns minutos cozinhando, é só retirar da panela e remover a casca. Pode ser temperado com azeite, sal e hortaliças.
- Omelete: outra forma simples e rápida de preparo é bater os ovos em um prato e acrescentar ingredientes como cebola, queijo e sal. Em seguida, colocar em uma frigideira com um pouco de óleo ou azeite.
- Frito: bastante simples, a receita exige pouca experiência na cozinha —é só quebrar a casca e adicionar na frigideira com um pouco de óleo. Depois, acrescenta-se o sal. Porém, é a forma menos recomendada pelos especialistas, pois a fritura atinge altas temperaturas e óleo pode oxidar e gerar substâncias tóxicas para o organismo.
- Mexido: os ovos são colocados em uma frigideira com óleo e são mexidos com um utensílio de cozinha, como colher de pau, até ficar bem cozido e atingir a consistência desejada.
Fontes: Angélica Marques de Pina Freitas, nutricionista e presidente da APAN (Associação Paulista de Nutrição); Audie Nathaniel Momm, nutrólogo do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo; Durval Ribas-Filho, nutrólogo e presidente da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia); Lígia dos Santos, nutricionista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo; e Lucia Endriukaite, nutricionista do Instituto Ovos Brasil.
Revisão técnica: Durval Ribas-Filho e Angélica Marques de Pina Freitas.
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